Banda goiana foi a segunda atração do Palco Axe, neste sábado, 28, depois do Zimbra
Lucas Borges Publicado em 28/03/2015, às 15h07 - Atualizado às 15h43
Teve cheiro de Woodstock o início de tarde do Lollapalooza, neste sábado, 28, em São Paulo. O Boogarins subiu ao palco do Palco Axe, no Autódromo de Interlagos, às 14h, uma hora depois do previsto, por causa das mudanças de última hora na programação, mas ninguém se importou.
A guitarra e o sintetizador alucinógenos de Benke Ferraz, o baixo profundo de Raphael Vaz e o sorriso e canto fáceis de Dinho Almeida (também na guitarra base) eram tudo o que o público queria ver e ouvir. De nervoso, no grupo goiano que ganhou o mundo desde a estreia de As Plantas que Curam, em 2013, só havia mesmo a pesada bateria de Ynaiã Benthroldo.
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Com o festival ainda começando, a plateia não foi das mais cheias, mas quem prestigiou mostrou-se fiel e versou de cor e salteado “Deu-me os livros, abriu-me a cabeça” (trecho de “Lucifernandis”), “Eu nunca mais lembrei de mim” (de “Erre”) e “Vou tomar um doce amor” (da dançante “Doce”).
Entre um hit e outro de As Plantas que Curam, primeiro e único disco da banda, meninas de batas coloridas e rapazes de chapelões balançavam ao som da lisergia instrumental do Boogarins. A nova “Eles Não Deixam Ver o Sol” também foi tocada.
O vocalista Dinho Almeida se despediu depois de 45 minutos de show, jogando mais perfume dos anos 1960 no ar: “Não segurem a franga que hoje tem”.
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