Cantora comenta que integrantes ficaram “impressionados com resultado ao vivo”
Lucas Brêda Publicado em 26/03/2015, às 18h51 - Atualizado em 27/03/2015, às 12h01
Nascida no fim de 2013, a Banda do Mar, formada por Marcelo Camelo, Mallu Magalhães e Fred Ferreira, passou o ano passado praticamente inteiro dedicada às atividades como trio: compuseram novas canções, lançaram o disco de estreia, autointitulado, e tocaram em diversos festivais e cidades brasileiras e portuguesas.
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O sucesso de Banda do Mar, entretanto, pode não ter sido suficiente para aumentar a longevidade do trio luso-brasileiro, uma vez que os integrantes não escondem que não devem continuar com a banda após o fim das turnês – que se entende desde o ano passado.
No próximo sábado, 28, contudo, eles sobem ao palco Skol (entre 13h45 e 14h45) da edição brasileira de 2015 do Lollapalooza. Em entrevista à Rolling Stone Brasil, a vocalista e violonista Mallu Magalhães comenta a participação no evento e o crescimento das músicas do disco nas apresentações: “Ficamos especialmente impressionados com o resultado ao vivo”.
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“Vamos nos concentrar no repertório da banda”, adianta ela sobre o setlist do show no evento, levantando a possibilidade de tocar “Velha e Louca” (de Mallu em carreira solo) e “Morena” (Los Hermanos), entre outras músicas das fases anteriores dos integrantes. “Se sentirmos que há espaço, vamos encaixando canções no repertório.”
Leia abaixo a íntegra da entrevista.
Vocês praticamente não tocaram juntos em estúdio. Agora, depois de uma extensa turnê, estão mais entrosados. No que isso afeta em cima do palco?
O show fica muito mais quente, e nós mais tranquilos. Essa segurança e fluidez nos permite trabalhar as dinâmicas, improvisar e interpretar melhor ainda.
Na passagem pelo Brasil, vocês tocaram em teatros, casas noturnas e festivais. Em que ambiente vocês se sentem mais à vontade com som que faz a Banda do Mar?
Nas casas noturnas sentimos mais o impulso de aumentar o volume do palco. O ambiente parece ter sede de exagero, tanto do palco quanto da plateia que, quanto nessas situações, mostra-se, também, à vontade para curtir o show sem limites.
Já os teatros apresentam uma oportunidade de estarmos mais atentos aos detalhes, assim como a plateia. Por isso, nos auditórios, o espectro de dinâmica trabalhado fica mais próximo do silêncio, ao contrário da situação em pé, em que o volume fica bem mais alto.
Em entrevista à Rolling Stone Brasil (leia aqui), o Fred falou: “É o nosso rock”, sobre o som de vocês. Este “rock” fica mais em evidência com as apresentações ao vivo? Mais do que no disco?
Ficamos especialmente impressionados com o resultado ao vivo. Parece que nossas intenções encontram seus motivos e casa. Quando temos a plateia a cantar, então, fica melhor ainda.
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Os repertórios dos shows têm sido construídos pelo disco quase na íntegra e algumas canções das fases anteriores das carreiras de vocês. No Lollapalooza, há uma limitação de tempo. O que priorizar na hora da montagem do setlist?
Vamos nos concentrar no repertório da banda. Ficamos, como sempre, à vontade para tocar outras canções com as quais nos identificamos das anteriores fases da nossa carreira. Se sentirmos que há espaço, vamos encaixando canções no setlist, para fazer o melhor show possível.
Algumas canções de outros projetos de vocês ficaram particularmente interessantes com a Banda do Mar (como “Velha e Louca” e “Morena”, por exemplo). Elas devem perder espaço para caber o disco inteiro na apresentação?
Esperamos conseguir administrar o tempo a fim de deixá-lo o mais dinâmico, interessante e divertido possível. “Velha e louca” e “Morena” têm, de fato, soado muito bem, vamos tentar incluí-las, sim.
Pessoalmente, que música você prefere tocar ao vivo?
Gostamos de todas. Cada dia o show é diferente, a cada dia temos uma preferida.
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E como banda, se pudessem escolher apenas uma faixa para apresentar, qual seria?
O repertório é muito importante. As canções em conjunto dão novos significados umas às outras. A própria ideia de fazer um disco já é baseada neste fundamento. Pedir para tocarmos uma só música é como pedir para alguém escolher um só membro de seu corpo.
O Lollapalooza 2015 acontece nos dias 28 e 29 de março, com Jack White, Robert Plant, Pharrell Williams e Calvin Harris como headliners. Veja abaixo a programação completa:
28 de março (sábado)
Palco Skol
12h05 às 12h50 – Baleia
13h45 às 14h45 – Banda do Mar
15h55 às 16h55 – Alt-J
18h20 às 19h35 – Robert Plant and The Sensational Space Shifters
21h15 às 23h – Jack White
Palco Onix
12h55 às 13h40 - Bula
14h50 às 15h50 - Fitz and The Tantrums
17h às 18h15 - Kasabian
19h40 às 21h10 – Skrillex
Palco Axe
12h às 12h30 - Banda 89 FM
13h às 13h45 – Boogarins
14h15 às 15h – Nem Liminha Ouviu
15h30 às 16h30 - Kongos
17h às 18h - St. Vincent
18h45 às 19h30 - Marcelo D2
20h15 às 21h15 - Marina And The Diamonds
21h45 às 23h – Bastille
Palco Perry
13h às 14h – DJ Anna
14h15 às 15h15 – Vintage Culture
15h30 às 16h30 - E-cologik Vs Jakko
16h45 às 17h45 – DJ Snake
18h15 às 19h30 - Dillon Francis
20h às 21h – Ritmo Machine
21h30 às 22h45 – Major Lazer
29 de março (domingo)
Palco Skol
11h50 às 12h35 - Scalene
13h30 às 14h15 - Molotov
15h25 às 16h25 - Interpol
17h35 às 18h50 – Foster The People
20h15 às 22h – Pharell Williams
Palco Onix
12h40 às 13h25 – Far From Alaska
14h20 às 15h20 - Rudimental
16h30 às 17h30 – The Kooks
18h55 às 20h10 – Calvin Harris
Palco Axe
12h às 12h30 – Dr. Pheabes
13h às 14h - Mombojó
14h30 às 15h30 – O Terno
16h às 17h – Three Days Grace
17h30 às 18h30 – Pitty
19h às 20h – Young The Giant
20h30 às 22h - The Smashing Pumpkins
Palco Perry
12h15 às 13h – Chemical Surf
13h15 às 14h – Fatnotronic
14h15 às 15h - Victor Ruiz AV Any Mello
15h15 às 16h15 – Big Gigantic
16h30 às 17h30 - Carnage
17h45 às 18h45 – The Chainsmokers
19h15 às 20h15 – Childish Gambino
20h45 às 22h - Steve Aoki
Serviço
O primeiro lote de ingressos para um dos dois dias de Lollapalooza estão à venda por R$ 340 (inteira) e R$ 170 (meia-entrada), no site da Tickets For Fun (www.ticketsforfun.com.br), na bilheteria do Citibank Hall, em São Paulo (Av. das Nações Unidas, 17.955 – Santo Amaro), e em pontos de venda autorizados em todo o país. O segundo lote de Lolla Day, a ser comunicado em breve, custará R$ 380 (inteira) e R$ 190 (meia-entrada).
Estão disponíveis também ingressos do segundo lote do Lolla Pass. As entradas, que dão acesso aos dois dias de festival, custam R$ 660 (inteira) e R$ 330 (meia-entrada).
Ainda está à venda o serviço exclusivo do Sempre Livre Lolla Lounge, que dá direito a transporte até o autódromo, open bar, snack bar, buffet de jantar, área de relax, banheiros exclusivos e after party de uma hora após o término do evento. O Sempre Livre Lolla Lounge Pass (2 dias de festival) custa R$800 e o Lolla Lounge Day (1 dia de festival) custa R$450, não incluindo o valor do ingresso. Mais informações sobre este serviço estão disponíveis em www.ticketsforfun.com.br.
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