Grupo alemão ficou surpreso com a própria popularidade
Fernanda Talarico Publicado em 25/03/2018, às 20h35 - Atualizado em 13/04/2018, às 15h58
A banda alemã Milky Chance tocou no palco Budweiser neste domingo, 25, último dia de festival. O sol escaldante de São Paulo combinou com a performance, que espantou o estereótipo da frieza de alemães. Eles estão no Brasil pela primeira vez, surfando na onda do sucesso da faixa "Stolen Dance".
Quando subiu ao palco, o vocalista Clemens Rehbein pareceu muito surpreso de ver o mar de gente esperando por eles. “Isso é incrível, não acredito.” Aparentemente, a recente passagem do grupo folk-pop pela Argentina e pelo Chile, também pelo Lollapalooza, não o deixaram preparado para o que estava por vir no Brasil. Com um sotaque carregado, Rehbein não tentou falar português, o que foi bom, já que não era tão fácil assim entender o inglês dele.
O guitarrista Antonio Greger aproveitou o carinho dos brasileiros e foi tocar gaita em meio à multidão. Foi o momento de maior histeria do show que, no geral, foi tranquilo, com a plateia dançando em rodas, de braços dados e batendo os pés no chão.
O setlist se dividiu entre músicas novas e antigas, do disco debute Sadnecessary (2013). Eles abriram com “Ego", e foram tocando algumas menos conhecidas, até "Blossom", faixa que também é título do novo álbum, lançado em 2017. O show terminou com o maior sucesso da banda "Stolen Dance", quando Rehbein teve até chance de tirar uma folga, pois o público se encarregou de fazer o trabalho do líder do Milky Chance e cantou por ele quase a música toda.
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