Liderada por Matty Healy, a banda de Manchester se mostrou preparada para voltar a cativar uma legião de fãs
Igor Brunaldi Publicado em 05/04/2019, às 18h40
Formado em Manchester, o The 1975 foi uma das atrações que surpreendeu positivamente o público que talvez nem considerava ir ao Lolla 2019. Em 2018, os britânicos lançaram um elogiadíssimo disco, o A Brief Inquery into Online Relationships, que os catapultou de volta aos ouvidos dos fãs.
Além de gritos da plateia, a apresentação foi repleta de clássicos da banda, incluindo várias do álbum mais recente, como “Give Yourself a Try”, “Sincerity Is Scary” (que inclusive tem um clipe lindíssimo), “She’s American” e “Robbers”.
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Com sua touquinha de duas pontas (e quente demais para o momento), o vocalista Matty Healy esbanjou carisma e carinho para com o público, agradecendo contentemente a presença de todos e elogiando a participação e o envolvimento.
Ao longo do show, o sol foi aos poucos decidindo finalmente se pôr e dar uma trégua. O som pop rock, e mais recentemente até eletrônico, soube honrar essa mudança climática da melhor forma possível: com sintetizadores suaves, mas animados o suficiente para fazer os fãs dançarem.
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A estética da banda não se baseia apenas na ambientação sonora. Uma moldura de led que trocava constantemente de cor acompanhou todo o show e ajudou no clima de chegada do fim de tarde criando, em conjunto com os telões laterais e de trás, o cenário mais bem elaborado até agora, para o maior público até o momento.
Emocional, sincero e sereno, o The 1975 trouxe o frescor nesse primeiro dia de festival.
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