Com a primeira vinda ao país, a cantora estreia o disco Lost and Found
Nicolle Cabral Publicado em 06/04/2019, às 20h00
Dando sequência na programação do sábado, 6, Jorja Smith, sem mais atrasos, subiu ao palco do Lollapalooza Brasil.
A cantora e compositora britânica, de apenas 21 anos, acalmou o público com sua beleza vocal e trouxe, pela primeira vez ao Brasil, seu R&B contemporâneo com o disco de estreia Lost and Found.
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Com uma mistura de soul, dancehall e jazz, ela iniciou o show com a faixa-título do disco.
Sua voz é, ao mesmo tempo, gentil aos ouvidos e de extrema potência. Ao se apresentar, Jorja parecia deixar de lado todas as inseguranças adolescentes, retratadas em suas músicas, e se mostrava convicta do seu espaço como uma grande mulher.
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Ela seguiu o show com o seu disco, mas também agraciou o público com covers, como “No Scrubs” do grupo norte-americano TLC, de 1999, e “Lost” de channel ORANGE (2012) do Frank Ocean.
“Blue Lights” foi o ponto alto de sua apresentação. A música, que usa sample da canção “Sirens” do rapper Dizzee Rascal, foi inspirada nas situações hostis que jovens negros enfrentam nos Estados Unidos, cantando contra a violência policial na manifestação pró Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), em Birmingham.
O disco inteiro é um reflexo de sua adolescência. Canções como “Teenage Fantasy” falam sobre as incertezas de um amor quando se é jovem, como no trecho destacado a seguir.
“Nós todos queremos uma fantasia adolescente/ Queremos quando não podemos ter/ Quanto temos, parece que não queremos”
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A trajetória musical da artista começou quando tinha apenas 11 anos, e conta que, na época, sua maior influência foi Amy Winehouse, com o disco Frank, lançado em 2003. Não é à toa que se tornou uma das maiores referências do R&B contemporâneo.
Jorja aqueceu o coração da plateia ao cantar sobre relacionamentos e inseguranças, mostrando que tá tudo bem voltar a se sentir adolescente quando o assunto é amor.
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