O cantor abriu o show desta sexta, 5, com "Seventeen"
Yolanda Reis Publicado em 05/04/2019, às 17h20
Escolher uma música calma e sensível para abrir um show, no maior festival de música do Brasil, não parece uma boa opção para agitar a plateia, mas foi para Troye Sivan.
O músico apostou na emoção acima de tudo. Abertamente gay, Troye cria músicas de apoio para a comunidade LGBTQ+. "Seventeen" conta suas experiências, e comoveu o público, em grande parte LGBTQ+, que se reconhece nas letras do garoto.
Após as mensagens de apoio ao amor de Portugal. The Man, a galera se sentiu livre para assistir ao show de Sivan coladinhos aos parceiros, enfatizando a representatividade do festival com arco-íris enchendo os telões e palavras de desabafo do cantor. Mas ele é tímido, e ficou sem graça quando a platéia o chamou de "sexy"; mesmo assim, devolveu o elogio e disse que todo mundo no festival estava bonito.
O show se equilibriou com "Bloom", faixa-título do seu segundo álbum, agitando o público. A faixa traz batidas bem ritmadas que animaram a platéia.
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Sivan têm apenas dois álbuns, mas com a temática de resistência a comunidade LGBTQ+, conquistou uma gama de fãs (que correram por todo o gramado do festival para garantir um bom lugar ao palco).
Mas seu sucesso vai muito além disso. Ainda adolescente, Troye construiu com os seus dois álbuns Blue Neighborhood (2015) e Bloom (2018), tocados quase inteiros nesta sexta, um pop impecável. Fã do pop dos anos 1970 e 1980, o músico traz elementos mais clássicos às suas músicas, mixando a um eletrônico atual. As suas músicas são diferenciadas do pop geral e agradam - e muito - a galera mais jovem, da mesma idade que Troye.
O músico também adorou o público. "Não sei se isso tudo é normal pra vocês, mas a América do Sul é incrível! Estou tendo a melhor semana da minha vida, vocês tem muita energia [...] queria que minha família estivesse aqui pra ver isso", disse. "Amei ver essas bandeiras de arco-íris. Consigo ver o rosto de vocês, e me sinto muito bem e muito acolhido. Obrigado por serem a multidão mais louca de todos os tempos", completou.
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