Lollapalooza: Edição nos EUA ‘não foi evento super propagador de covid-19’, explicam autoridades

O festival Lollapalooza, realizado há duas semanas em Chicago, EUA, detectou 203 casos positivos de covid-19. Segundo apontam as autoridades de saúde da cidade, o evento "não foi super propagador do vírus."

"Nada inesperado," disse a doutora Allison Arwady, do Departamento de Saúde Pública, em entrevista à imprensa local sobre o Lollapalooza, que reuniu cerca de 385 mil pessoas em quatro dias de festival. No evento, mais de 90% das pessoas estavam vacinadas e testadas, segundo ela informa, e não foi obrigatório o uso de máscaras de proteção contra covid-19 e nem de distanciamento social. 

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Pelas redes sociais, Allison Arwady escreveu: "Estamos há14 dias do Lollapalooza e continuamos investigando os casos de covid-19. Não houve nenhuma descoberta inesperada neste ponto e nenhuma evidência neste ponto de ser um evento 'super-propagador' ou de impacto substancial na epidemiologia de covid-19 em Chicago." 

Estes dados poderão contribuir para medidas restritivas em relação às pessoas não vacinadas em shows ao vivo - algo que começa a ser tendência nos Estados Unidos.

Após a divulgação dos casos de covid-19 detectados no Lollapalooza, a Live Nation anunciou que irá exigir certificado de vacinação a todos os seus funcionários e às pessoas do público, a partir do dia 1 de outubro.

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O Lollapalooza aconteceu em Chicago nos dias 29, 30, 31 de julho e 1 de agosto. Entre as atrações principais estavam Miley Cyrus, Foo Fighters, Post Malone e Tyler, The Creator. A edição brasileira do festival está prevista para acontecer em 25, 26 e 27 de março de 2022 no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. 

As informações são da NBC Chicago. 

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