Curiosidades que você provavelmente não conhece sobre o disco mais relevante do The Clash
Redação
Publicado em 01/01/2021, às 14h30A história do The Clash pode ter sido efêmera, mas foi eternizada pelo disco London Calling. Considerado uma verdadeira obra-prima pela crítica, o álbum conquistou fãs ao redor do mundo inteiro, mostrando o poder do The Clash e a habilidade da banda de misturar diferentes gêneros musicais e ainda manter-se fiel à própria sonoridade.
A Rolling Stone Brasil selecionou cinco curiosidades sobre o disco, que mais de quarenta anos após o lançamento, continua a ser uma grande influência na história do punk.
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As letras da faixa-título do disco foram inspiradas pela instabilidade vivenciada pela banda em 1979, quando o The Clash viajava ao redor do mundo em turnê. O derramamento de petróleo no Golfo do México, a ascensão de Margaret Thatcher ao poder e a instabilidade econômica foram alguns dos tópicos que motivaram Joe Strummer a escrever “London Calling”.
Muitas das músicas do disco não foram compostas pela banda, incluindo “Brand New Cadillac”, uma música de Vince Taylor, feita em 1959. O The Clash adorava a faixa, e frequentemente a utilizava para aquecer antes de começar a gravar. Strummer chegou a comentar que Vince Taylor era um “milagre”: “Ele foi o início do rock and roll britânico. Antes dele não havia nada.”
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A última música gravada para o álbum foi “Train In Vain”, composta por Mick Jones. Quando a faixa finalmente ficou pronta, a banda já havia criado a arte do disco, o que fez com que “Train In Vain” não fosse listada entre as outras canções. O The Clash lançou “Train In Vain” como single, e a música chegou a atingir a 23ª posição no Hot 100 dos Estados Unidos, o que a tornou o maior hit da banda no país.
Um pacote de cordas de guitarra de Ernie Ball Custom Gauge Strings é um dos itens mais curiosos do The Clash. Foi ali que Joe Strummer escreveu as primeiras linhas de “Lost In The Supermarket”: “I’m all lost in the supermarket/I can no longer shop happily/I came in here for the special offer/Guaranteed personality.”
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Produzido por Guy Stevens, London Calling só tornou-se real graças aos esforços do produtor. Em entrevista à Rolling Stone, Paul Simonon comentou sobre a importância de Stevens durante as gravações: “Ele ajudou a criar uma atmosfera positiva, ainda que fosse um pouco doido. Ele era como um condutor, trazia à tona o melhor em cada um de nós. Ele era o doido que não nos permitia ser doidos, para que continuássemos com o trabalho.”
Stevens faleceu em 1981, vítima de uma overdose de drogas. A música “Midnight to Stevens” é um tributo do The Clash ao produtor.
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