Banda comunicou o fim depois que Ian Watkins foi acusado de 23 crimes sexuais
Redação Publicado em 02/10/2013, às 13h50 - Atualizado às 13h54
Depois de mais aparecer nas páginas policiais do que nos cadernos de cultura e música, nos últimos meses, a banda Lostprophets decidiu anunciar a separação em comunicado publicado no Facebook do grupo.
Os demais integrantes do Lostprophets, contudo, não culparam nominalmente Ian Watkins, vocalista e acusado de 23 crimes sexuais, pelo fim do grupo formado em Pontypridd, em 1997, mas citam uma “mágoa”.
Vocalista do Lostprophets nega acusações de pedofilia.
“Depois de quase um ano tentando nos acertar com a nossa mágoa, nós finalmente estamos prontos para anunciar publicamente o que já estávamos pensando há algum tempo. Nós não podemos continuar fazendo música como Lostprophets. O amor e apoio de vocês nos últimos 15 anos foram tremendos e nós seremos para sempre gratos por tudo o que vocês nos deram. Nós estamos ansiosos para embarcar nesta nova fase das nossas vidas. Só podemos torcer que sejamos rodeados de pessoas tão devotadas e inspiradoras quanto vocês foram”, disse o comunicado.
Em dezembro de 2012, apenas oito meses após o lançamento do quinto disco da banda, Weapons, o vocalista foi acusado de pedofilia, entre outros crimes relacionados a sexo, inclusive envolvendo crianças e dois estupros de bebê.
O julgamento de Watkins está marcado para começar em 25 de novembro. O músico convive com uma vigilância contra a possibilidade de suicídio desde agosto e nega todas as acusações.
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