Empresário de boy bands morreu na cadeia enquanto servia sentença de 25 anos por desvio de dinheiro
Rolling Stone EUA Publicado em 22/08/2016, às 13h26 - Atualizado às 13h59
Lou Pearlman, o agente por trás de boys bands dos anos 1990 como Backstreet Boys, 'N Sync, O-Town e outras, morreu na última sexta, 19, na cadeia, enquanto servia uma sentença de 25 anos devido a um esquema Ponzi de US$ 300 milhões. Ele tinha 62 anos e a causa da morte não foi divulgada.
“Emoções mistas neste momento, mas RIP Lou Pearlman”, tuitou Chris Kirkpatrick, do 'N Sync, após as notícias da morte Pearlman serem divulgadas. Lance Bass acrescentou: “Dizem que #LouPearlman morreu. Ele pode não ter sido um exemplo de agente, mas eu não estaria fazendo o que amo hoje em dia [sem] a influência dele. RIP Lou.”
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Depois de se aventurar de maneira falha no ramo da aviação, nos anos 1980, Pearlman – que é primo de Art Garfunkel, enveredou para a música depois de ser inspirado pelo sucesso do New Kids on the Block. Pearlman criou a Trans Continental Records e colocou um anúncio na região de Orlando, nos Estados Unidos, buscando jovens cantores.
Depois de uma busca multimilionária de talentos, Pearlman encontrou o Backstreet Boys, o quinteto que veio a se tornar uma das boy bands que mais venderam e fizeram sucesso na história da música mundial.
Em busca de mais aquisições, Pearlman repetiu a fórmula em 1995 e formou o 'N Sync, grupo que liderou as paradas mundo a fora e que deu origem à carreira solo de Justin Timberlake. Estabelecido como magnata na indústria, Pearlman administrou grupos similares, como o LFO, Take 5 e O-Town, que gerou o reality show Making the Band.
Entretanto, as relações de negócios de Pearlman se desintegraram depois de a maioria dos grupos com os quais ele trabalhou processarem ele em âmbito federal por fraude e deturpação, com acusações de que Pearlman embolsou a maioria do dinheiro que as bandas ganharam. Pearlman ainda foi acusado de abuso infantil pelo quadro de jovens cantores dele – as acusações foram reveladas primariamente em um perfil revista Vanity Fair, de 2007.
Quando o império musical de Pearlman sucumbiu, ele ainda estava convencendo investidores a colocarem dinheiro nas companhia fictícias – que existiam apenas no papel – Trans Continental Airlines Travel Services Inc. e Trans Continental Airlines Inc. Em 2007, reguladores da Flórida descobriram o esquema Ponzi de US$ 300 milhões.
Prevendo a prisão, Pearlman fugiu para Bali, onde ele foi eventualmente capturado em 2007. O empresário foi acusado de conspiração e lavagem de dinheiro e sentenciado a 25 anos na cadeia. A saída dele estava marcada para 2029.
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