Em entrevista à revista Paris-Match, Lula disse pela primeira vez que concorrerá às eleições de 2022 contra Bolsonaro
Redação Publicado em 20/05/2021, às 10h41
Nesta semana, Lula (PT) afirmou pela primeira vez que irá concorrer à presidência em 2022. Em entrevista à revista francesa Paris-Match, publicada na quarta, 19 de maio, o ex-presidente comentou sobre a candidatura. As informações são da coluna de Lauro Jardim no O Globo.
O título da entrevista publicada pela Paris-Match é "Eu serei candidato contra Bolsonaro". Além de fazer essa afirmação, durante a matéria, Lula comentou sobre o próprio mandato e as relações que criou com outros países:
"Se estou na melhor posição para ganhar as eleições presidenciais e gozo de boa saúde, sim, não hesitarei [em concorrer às eleições]. Acho que fui um bom presidente. Criei laços fortes com Europa, América do Sul, África, Estados Unidos, China, Rússia... Sob meu mandato, o Brasil tornou-se um importante ator no cenário mundial," afirmou.
Atualmente, segundo pesquisa do Datafolha, Lula teria vantagem no primeiro turno das eleições (44%). O levantamento também indicou que, em um possível segundo turno, o ex-presidente ganharia de Bolsonaro (sem partido) de 55% contra 33% do atual chefe de Estado.
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O ex-presidente recuperou direitos políticos em março de 2021, quando o Supremo Tribunal Federal anulou quatro julgamentos contra ele em Curitiba. Como resultado, as sentenças acumuladas de 26 anos por condenações por corrupção foram anuladas.
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Jair Bolsonaro (sem partido) criticou nesta segunda, 19, o ex-presidente Lula da Silva. Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, Bolsonaro falou que quem votar em Lula nas eleições de 2022 “merece sofrer.” As informações são do O Globo.
Lula e Bolsonaro ainda não confirmaram a candidatura para as eleições de 2020, mas, conforme noticiado pelo O Globo, os dois lideram as pesquisas de intenção de voto. Nesta segunda, o atual presidente criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de anular condenações de Lula no âmbito da Lava-Jato - o que fez o petista se tornar, novamente, elegível.
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O presidente se referiu à decisão do STF, feita por oito votos a três: “Foi 8 a 3 o placar lá. Você interprete como quiser. Agora, pelo amor de Deus, o povo que por ventura vote em um cara desses, é um povo que merece sofre,” disse.
Durante conversa com apoiadores, Bolsonaro também anunciou que escolherá o novo partido até o final de abril. Há mais de um ano, o presidente tenta fundar o “Aliança pelo Brasil”, mas ainda não conseguiu atender aos requisitos obrigatórios. Segundo o Correio Braziliense, são necessárias 492 mil assinaturas para a criação.
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Bolsonaro explicou que a probabilidade de conseguir fundar o partido a tempo é muito pequena: “Aliança? Quase...Muito pequena a chance de sair. Já estou atrasado, já, não tenho outro partido, espero que esse mês eu resolva. Abril está bom. O duro foi quando eu me candidatei que eu acertei fevereiro, março, em cima da hora.”
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