Leia entrevista com a cantora, que também promete trabalho conjunto com Marcelo Camelo: “A gente pensa nisso o tempo todo”, afirma
Itaici Brunetti Publicado em 19/07/2012, às 14h55 - Atualizado às 15h15
Não faz tanto tempo assim que Mallu Magalhães, 19 anos, deu os primeiros passos no mundo da música, mas já é possível perceber as mudanças – físicas e sonoras – que a tornam o que é hoje. A mudança física vem do crescimento da cantora, e a sonora é porque ela trocou o folk “meio tropeçado” do início de carreira pelo “Sambinha Bom”, que é o título de seu mais novo videoclipe, lançado na quarta-feira,18.
O vídeo – produzido em parceria com a Zeppelin filmes e direção da produtora The Wolfpack – mostra uma Mallu cada vez mais moça, mais mulher e mais sensual. Uma cantora que sabe transitar (e atuar) entre o clima “quente” e “frio” do clipe, como se fossem duas canções que se fundem em uma só. “O vídeo é dividido em duas partes. A primeira é uma coisa com plantas, calor, meio de sauna. A outra, nós gravamos em Porto Alegre no inverno, de manhã, então imagina o frio que estava lá”, conta Mallu, que sofreu com a neve falsa. “Ela ficava caindo no meu rosto, doendo. Eu estava no clima da situação.”
“Sambinha Bom” faz parte do álbum Pitanga, lançado em 2011 e produzido pelo namorado Marcelo Camelo. A turnê teve um início tardio – só engatou este ano, recentemente. “Sabe, eu fiquei doente logo depois do lançamento. Foi uma série de coisas que aconteceram na minha vida e que tornou inviável tocar e viajar. Cancelamos o início da turnê e decidimos adiar. Mas isso foi ótimo porque o disco se divulgou sozinho e ganhou forma entre as pessoas. Agora nos shows o público já sabe cantar todas as músicas”, explica a moça, já recuperada e pronta para pegar a estrada. “Hoje me sinto muito à vontade no palco. É como se fosse a minha casa. Lá eu me garanto. Fico muito mais nervosa indo a uma festa ou jantar.”
Não é à toa que Mallu está animada com os shows atuais. Depois de apresentações lotadas em São Paulo e no Rio de Janeiro no mês de julho, ela se prepara para viajar até Nova York, nos Estados Unidos, quando irá se apresentar no Brasil Summerfest, dia 26. Em tom empolgado, a cantora dá detalhes sobre a apresentação na América do Norte: “Pretendo tocar meu disco, algum material inédito e gravar um clipe por lá. Também convidei o trompetista Rob Mazurek [que participou de Toque Dela, segundo disco solo de Camelo], que mora em Chicago, para fazer uma participação. Ele aceitou, mas parou de responder os e-mails, então não sei se ele sabe das minhas músicas. Mas tanto faz se o ‘Masa’ sabe, ele sempre toca ‘ninjamente’ bem.”
Com tantas novidades e empolgação pela frente, é claro que uma questão não poderia ficar no ar: quando ela e Camelo vão lançar um trabalho juntos? “A gente pensa nisso o tempo todo. Estamos esperando uma situação mesmo, e acredito que não demore pra acontecer, mas é uma coisa que tem que ser natural. Mais de amizade do que uma cobrança profissional”, diz Mallu, deixando os fãs cheios de esperança. “Lá em casa a gente fica falando um pro outro o tempo todo: ‘E se a gente fizesse uma banda? E se fosse uma banda de punk?’ Temos umas ideias malucas, ficamos inventando nomes”, revela a artista.
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