- Luiz Henrique Mandetta (Foto: Mateus Bonomi / AGIF/AP)

Mandetta é demitido do Ministério da Saúde por Bolsonaro

O ministro divulgou a demissão no Twitter

Redação Publicado em 16/04/2020, às 17h24

Em meio à pandemia de coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro demitiu o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, nesta quinta, 14. A notícia foi divulgada pelo próprio ministro no Twitter.

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Na rede social, ele falou sobre a demissão: "Acabo de ouvir do presidente Jair Bolsonaro o aviso da minha demissão do Ministério da Saúde. Quero agradecer a oportunidade que me foi dada, de ser gerente do nosso SUS, de pôr de pé o projeto de melhoria da saúde dos brasileiros e de planejar o enfrentamento da pandemia do coronavírus, o grande desafio que o nosso sistema de saúde está por enfrentar", escreveu Mandetta.

O ex-ministro continuou: "Agradeço a toda a equipe que esteve comigo no MS e desejo êxito ao meu sucessor no cargo de ministro da Saúde. Rogo a Deus e a Nossa Senhora Aparecida que abençoem muito o nosso país", finalizou.

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Acabo de ouvir do presidente Jair Bolsonaro o aviso da minha demissão do Ministério da Saúde.
Quero agradecer a oportunidade que me foi dada, de ser gerente do nosso SUS, de pôr de pé o projeto de melhoria da saúde dos brasileiros e

— Henrique Mandetta (@lhmandetta) April 16, 2020

Segundo o G1, nesta quinta, 16, Mandetta foi chamado ao Planalto para uma reunião com Bolsonaro. Horas antes, o presidente recebeu o oncologista Nelson Teich - médico que atua e São Paulo e principal cotado para assumir o cargo de ministro da Saúde.

A divergências entre Luiz Henrique Mandetta e Jair Bolsonaro se intensificaram nas últimas semanas devido às diferentes estratégias para conter a velocidade do contágio do coronavírus.

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O presidente defende o que ele chama de "isolamento vertical", que consiste em isolar somente idosos e pessoas do grupo de risco. Segundo Bolsonaro, o isolamento amplo, com suspensão de atividades, é prejudicial a economia - fato considerado por ele mais grave do que as mortes provocadas pela doença. 

Mandetta, contudo, defende o isolamento para toda a população - medida reforçada também pela Organização Mundial de Saúde (OMS). 
 

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