Cantora de 74 anos ficou 22 dias internada com Covid-19 em 2020
Itaici Brunetti | @itaicibrunetti Publicado em 22/01/2021, às 11h26
A cantora britânica Marianne Faithfull, de 74 anos, afirmou que pode nunca mais conseguir cantar devido às sequelas deixadas pela Covid-19.
Marianne Faithfull testou positivo para a doença em abril do ano passado e ficou internada por 22 dias em um hospital em Londres, na Inglaterra. Na época, a cantora chegou a perder a capacidade de falar e os médicos a receitaram cuidados paliativos.
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Em recente entrevista ao site inglês The Guardian, Marianne falou sobre seu estado de saúde após ter se recuperado da Covid-19, e em especial como está a sua voz. "Talvez eu jamais volte a cantar. Talvez eu tenha chegado ao fim. Eu ficarei incrivelmente triste se esse for o caso, mas, ao mesmo tempo, estou com 74 anos," disse ela.
"Não me sinto azarada e não me sinto invencível. Me sinto apenas um ser humano. Mas, algo que eu acredito e que me dá esperança são os milagres," concluiu.
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Mesmo com a saúde fragilizada, Marianne Faithfull prepara o lançamento de seu próximo disco, She Walks in Beauty, a ser lançado em 30 de abril desse ano.
O trabalho foi gravado antes da cantora ser infectada pela Covid-19 e a produção é do músico Warren Ellis, membro da banda de Nick Cave and The Bad Seeds.
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Em 1989, ao fim da turnê Steel Wheels, os Rolling Stones resolveram fazer um grande show pay-per-view. No entanto, o único local encontrado foi no Trump Plaza Hotel & Casino, em Atlantic City - e naquela época, Richards já tinha ódio por Donald Trump.
Para não haver grandes confusões, o agente dos Rolling Stones, Michael Cohl, conseguiu um acordo de que Trump não estaria no hotel durante a apresentação. No entanto, ele foi ao local - e a notícia não agradou o guitarrista.
Cohl falou sobre o ocorrido posteriormente: “Keith puxou sua faca, bateu na mesa e disse: 'Para que diabos eu tenho você? Eu tenho que ir lá e atacá-lo eu mesmo? Um de nós está saindo do prédio - ele ou nós”.
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Em 1972, a Rolling Stone EUA quis explorar o sucesso dos Rolling Stones enviando o aclamado escritor Truman Capote para acompanhar a banda em turnê. No entanto, Richards via Capote como membro da intelectualidade sofisticada, desprezando a presença dele.
Na autobiografia, o guitarrista relembrou: “Lembro, de volta ao hotel, chutando a porta de Truman. Eu borrifei ketchup que peguei de um carrinho. Falei 'Saia, sua velha Rainha. O que está fazendo por aqui? Você quer sangue frio?'”, escreveu o músico, fazendo referência ao livro de Capote A Sangue Frio.
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Apesar de apresentados como inimigos, Keith Richards e John Lennon compartilhavam interesses: as drogas e a música eram os principais. Em três raros dias de folga, os músicos fizeram uma viagem e pararam na cidade de Torquay - tudo impulsionado pelo ácido. Além disso, eles não lembram dos acontecimentos da viagem.
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Em 1972, os Rolling Stones estavam em turnê pela América do Norte e se hospedaram na Mansão Playboy. No entanto, a estadia no local foi escandalosa - e Richards explicou na biografia:
“[Saxofonista] Bobby [Keys] e eu fomos um pouco longe demais quando ateamos fogo no banheiro. Bem, nós não, a droga sim. Não é nossa culpa. Bobby e eu estávamos apenas sentados no banheiro, confortável e bonito banheiro, sentados no chão, e nós temos a bolsa de doutor e estamos apenas fazendo misturas”, escreveu.
Ele continuou: "'Eu imagino o que fazem?’ Bong. Em um determinado ponto, Bobby diz 'Está esfumaçado aqui’. Olho para ele e não consigo vê-lo. As cortinas estão queimando, tudo estava prestes a explodir. Houve uma batida na porta, garçons e caras de terno preto trazendo baldes d'água. Eles abrem a porta e nós estamos sentados no chão, nossas pupilas muito dilatadas. Eu disse: 'Nós poderíamos ter feito isso nós mesmos. Como você se atreve a invadir nosso caso particular?'"
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