Apelidado de Anticristo Superstar, Marilyn Manson está vivendo um verdadeiro inferno por diversas acusações de 15 mulheres; entenda
Redação Publicado em 01/12/2021, às 15h39
O polêmico cantor Marilyn Manson, apelidado de "Anticristo Superstar," título de seu álbum mais popular, Antichrist Superstar (1996), se encontra vivendo em um verdadeiro inferno, pois o cantor tem sido acusado de abuso sexual e outros comportamentos violentos por pelo menos 15 mulheres.
Entre as mulheres que acusam Marilyn Manson de abuso sexual estão as atrizes Evan Rachel Wood e Esmé Bianco, ex-namoradas do músico. A ex-assistente do astro, Ashley Walters, também está na lista e apresentou em junho um processo contra ele, alegando vários crimes - incluindo agressão sexual, importunação sexual, assédio sexual e estresse emocional aplicado intencionalmente, além de outras acusações.
Em depoimento à Rolling Stone EUA, Ashley Walters relatou que o cantor possuía uma "cela de tortura" em seu apartamento. Segundo ela, a cela à prova de som era toda envidraçada e ficava no canto de uma sala no apartamento em West Hollywood, na Califórnia. O artista prendia as mulheres lá durante horas após as vítimas fazerem algo que não o agradasse — e o cantor se referia ao local, inclusive publicamente, como o “quarto das meninas más”.
No artigo, a ex-assistente de Manson detalhou como foi sua experiência na sala de vidro:
Primeiro, ele fazia soar como algo legal. Depois, usava como uma forma de punição. Mesmo que gritasse, ninguém podia me ouvir. Você lutava e ele gostava dessa reação. Aprendi a não lutar, porque isso dava a ele o que ele queria. Então, acabava indo para algum outro lugar dentro da minha cabeça”.
+++ LEIA MAIS: Marilyn Manson tinha ‘cela de tortura’ no apartamento, segundo depoimentos
Marilyn Manson também foi acusado recentemente de atacar violentamente um fotógrafo, em 2019. O astro ficou desaparecido por duas semanas, mas se entregou à polícia de New Hampshire. No entanto, foi solto algumas horas depois sob fiança e condicional. De acordo com USA Today, as condições são que ele não cometa nenhum crime, atenda os deveres da corte e não contate a suposta vítima.
Já nesta segunda, 29 de novembro, a casa de Manson foi invadida pelo Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles, informa o TMZ. Os detetives executaram um mandado de busca pela investigação em andamento sobre os abusos. O músico não estava em casa e a polícia precisou forçar a entrada por não ter ninguém para atender as autoridades.
"Era um mandado de busca para os pertences dele," declarou o Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles. Entre os itens do artista supostamente apreendidos estavam o HD e outras unidades de armazenamento de mídia.
Anteriormente, o advogado de Marilyn Manson, Howard King, afirmou que o artista "nega veementemente toda e qualquer reclamação de agressão sexual ou abuso de qualquer pessoa."
O próprio cantor chamou as alegações de "horríveis distorções da realidade," além de dizer que são parte de um "ataque coordenado" por mulheres que estão "cinicamente e desonestamente buscando monetizar e explorar o movimento #MeToo."
As informações são da Rolling Stone EUA e Consequence of Sound.
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