Jô Soares morreu nesta sexta-feira, 5, e Marisa Monte relembrou momentos ao lado do apresentador
Redação Publicado em 05/08/2022, às 13h43
Marisa Monte publicou um vídeo no Instagram relembrando sua ida ao programa do Jô Soares. O apresentador morreu nesta sexta-feira, 05, aos 84 anos. A causa da morte não foi divulgada.
"Jô era um exemplo de inteligência e humor. Foi sempre um lorde, gentil e generoso comigo. Conversar com ele (em on ou em off) era um prazer e uma alegria. Vai morar nas minhas melhores memórias e no meu coração. Obrigada Jô querido! Vou sentir saudades de tricotar com você! escreveu na legenda.
Em um dos vídeos publicados, Marisa Monte aproveitou sua ida ao programa para fazer tricô ao lado do apresentador. Ela diz "Jô, já vi que você é leigo em tricô" e ele responde "totalmente, agora no crochê, sai da frente!"
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Jô Soares conta que foi a um de seus primeiros shows e a considera como um dos nomes mais importante da música brasileira. Marisa Monte foi inúmeras vezes ao programa e aproveita pra dizer ao apresentador que quando criança, ficava até tarde acordada para vê-lo na TV. Assista o momento abaixo.
Nascido no Rio de Janeiro em 16 de janeiro de 1938, Jô Soares foi apresentador, humorista, ator e escritor, no entanto, desde a infância teve afinidade particular pelo humor. Viveu na Suíça e voltou para o Rio em meados da década de 1950.
Sua filmografia inicia com participações em Rei do movimento (1954), De pernas pro ar (1956) e Pé na tábua(1957), segundo o IMDB. O primeiro destaque vem como ator em O homem do Sputnik (1959).
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Na TV, estreia em 1958, quando passa a escrever para programas como TV Mistério, da TV Rio, com Tônia Carreiro e Paulo Autran, e Noites Cariocas, da TV Continental. Na década de 1960, muda-se para São Paulo para trabalhar na TV Record. Destacou-se com a série A família trapo, exibido entre 1967 e 1971 todos os domingos.
Em 1970, vai para a TV Globo, onde se destaca por 17 anos com programas como Faça humor, não faça a guerra, Satiricon, O Planeta dos Homense Viva o Gordo.
Na década de 1980, aventura-se como cronista para jornais como O Globo e Folha de S. Paulo. É nesta época que surgem os primeiros livros, que depois o tornariam best-seller, como O astronauta sem regime (1983), e o best seller O Xangô de Baker Street (1995), que chegou a ser adaptado para o cinema, em 2001. O homem que matou Getúlio Vargas (1998), Assassinatos na Academia Brasileira de Letras (2005) e As esganadas (2011) fizeram semelhante sucesso.
Em 1987, vai para o SBT, onde ganha seu próprio programa, o Jô Soares Onze e Meia, que apresenta por 11 anos, até 2000, quando volta à Globo com o Programa do Jô, que apresentou até 2016.
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