Julien's Auction e advogados do cantor entraram em acordo para suspender a venda de itens como um par de meias de 1981 e a luva usada pelo astro no show da Motown; Jackson planeja criar um museu com as peças
Da redação Publicado em 15/04/2009, às 11h09
Cerca de 2 mil objetos pessoais de Michael Jackson seriam leiloados na próxima quarta, 22. Não vão mais. Os itens iriam à venda pela Julien's Auction (casa em Los Angeles especializada em artigos de entretenimento) para saldar a dívida do cantor, estimada em US$ 300 milhões (R$ 663 mi).
No começo de março, a empresa de Jackson, MJJ Productions, entrou com processo na Corte Superior de Los Angeles contra a casa - a venda, de acordo com o texto dos advogados, era "maliciosa, fraudulenta, extrema, ousada e sem nenhuma justificativa legal". Após acordo entre as duas partes, o leilão foi suspenso na última terça, 14.
Segundo o periódico norte-americano The Wall Street Journal, o empresário do astro, Dr. Tohme Tohme, declarou que tudo não passou de um "mal entendido". Darrien Julien, proprietário da Julien's Auction, se disse "feliz com o resultado" - o mesmo já havia, no entanto, se declarado surpreso com a reação do cantor, pois ele e o empresário estariam a par de tudo desde o começo.
Os advogados de Jackson alegaram que muitas peças, supostamente submetidas a leilão sem prévia permissão, "não têm preço e são insubstituíveis". Entre os itens salvos (por ora), obras de arte, peças de decoração, um par de meias de 1981, uma bola de basquete autografada por Michael Jordan, uma Harley Davidson customizada, o portão do rancho, uma limusine Rolls Royce e a luva brilhante usada no show comemorativo dos 25 anos da gravadora Motown.
Dr. Tohme explicou quais são os planos de Jackson quanto ao futuro dos objetos: "Um dia ele terá um lindo museu, como Graceland (museu dedicado a Elvis Presley)".
Um lugar onde os objetos não deverão parar? Neverland, seu ex-palacete na Califórnia. Em 2005, Jackson foi a tribunal para responder as acusações de assédio sexual contra um menor de idade - o que teria se passado no local. Apesar de a querela judicial já ter sido resolvida, Jackson não parece querer pisar o pé no rancho novamente, afirma o WSJ . "Neverland já era", disse Dr. Tohme.
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