Keith Richards também falou sobre o futuro da banda após o coronavírus
Redação Publicado em 24/04/2020, às 15h30
O isolamento e o distanciamento social para contenção do coronavírus é necessário neste período e os artistas têm seguido as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) até para incentivarem os fãs a fazer o mesmo. É o caso dos Rolling Stones.
Neste período de quarentena, a Far Out Magazine entrevistou Mick Jagger e Keith Richards, dos Rolling Stones, que contaram qual tem sido a rotina deles - como banda e individualmente - e os planos do grupo após o coronavírus.
"Quero terminar algumas dessas faixas que gravamos. Posso fazer isso sozinho em casa aqui nesta sala onde estamos conversando agora. Posso trabalhar aqui e trabalhar com outros integrantes da banda e terminar coisas que estão na metade do caminho. E começar a criar coisas novas completamente", contou Jagger.
Ele continuou: "Se não pudermos nos reunir, podemos enviar os sons e as pessoas podem trabalhar neles em casa, em um estúdio ou o que for. Foi relativamente fácil de configurar para criar uma faixa e começar, enviá-la para todo mundo e pedir para que a tocassem."
"Mas obviamente não há substituto para estarmos juntos. Tenho certeza de que não será para sempre, que seremos capazes de nos reunir novamente e fazer música. Estamos totalmente no mundo da teorização e da conjectura no que diz respeito aos shows no momento, então não sabemos. Nós apenas temos que adivinhar que essas possibilidades podem acontecer. Isso poderia acontecer. Acho que não vamos ter shows por um tempo, mas espero que não seja para sempre", concluiu.
+++ LEIA MAIS: Como foi criado o logo dos Rolling Stones
Keith Richards também contou sobre a quarentena: "Ficar com a família, alguns amigos, cachorros, e ficar em casa [disse sobre o isolamento]. Temos um filhote de cachorro novo há apenas uma semana para nos mantermos ocupados. É um pequeno bulldog francês. Cerca de três meses de idade. Ela realmente animou a casa."
Sobre os Rolling Stones, Richards disse: "Para mim, está tudo no ensaio. Tradicionalmente duas ou três semanas fazendo ensaios é muito mais difícil para mim do que realmente fazer o show. Ensaiar é a minha maneira de entrar em forma. Quero que as coisas estejam certas. E ficamos de pé por horas, 10, 12 horas, às vezes, apenas porque ensaiar é onde você reúne tudo. E é onde você pode estragar tudo e também ter ideias novas de como tocar alguma coisa."
Ainda, completou: "Então, esse é o trabalho duro. Adorável trabalho duro. Amo isso, mas não estou fazendo isso agora. Quero dizer a ideia agora de voltar à estrada e para todos voltarmos à multidão é complicada. Só vamos ter que nos agachar um pouco e então podemos resolver isso juntos. Vamos ver como as coisas vão estar, espero, no próximo ano."
+++ RUBEL | MELHORES DE TODOS OS TEMPOS EM 1 MINUTO | ROLLING STONE BRASIL
David Lynch incentiva que fumantes abandonem o cigarro: "Preço alto a pagar"
Os Garotin ganha Grammy de Melhor Álbum Pop Contemporâneo em Português
Álbum póstumo de Erasmo Carlos é premiado no Grammy Latino
Grammy Latino 2024: Jota.pê é 1º brasileiro premiado
Johnny Hooker leva turnê especial de 20 anos de carreira para Europa
João Pernambuco é homenageado com projeto audiovisual na voz de Glaucia Nasser