Políticos e astros da cultura pop da França prestaram homenagem ao cantor, que morreu na última terça, 5, aos 74 anos
Redação Publicado em 09/12/2017, às 22h03 - Atualizado às 23h03
As ruas de Paris foram tomadas neste sábado, 9, durante a cerimônia fúnebre do ídolo do rock e ator francês Johnny Hallyday, que morreu na última terça, 5, após uma batalha contra o câncer de pulmão. As informações são da agência Reuters.
Jean-Philippe Smet (nome verdadeiro de Hallyday, que nasceu em 15 de junho de 1943) anunciou em março que estava lutando contra a doença. A esposa dele, Laeticia, foi quem informou sobre a morte do artista e, em comunicado, falou que até o último momento ele "continuou enfrentando o câncer, dando lições de vida extraordinárias.
A imprensa local diz que não se via uma comoção assim com a morte de um famoso desde que aconteceu a cerimônia fúnebre de Edith Piaf, que Hallyday idolatrava.
Conhecido como o "Elvis francês", tamanha importância que tinha no país, Hallyday estava com 74 anos e morreu em casa, em Marnes-la-Coquette, a Oeste de Paris, onde ficou internado por seis dias, antes de morrer. A carreira dele durou mais de 5 décadas, durante as quais lançou inúmeros sucessos. Fenômeno de massa, ele era o pai do rock e do twist franceses e ganhou 18 discos de platina.
O primeiro trabalho saiu em 1960, quando lançou o disco Hello Johnny. Ao longo da carreira, ele alcançou muita popularidade gravando versões francesas de faixas em inglês, como "House of the Rising Sun" ("Le Pénitencier") e "Let's Twist Again" ("Viens Danser le Twist"). Ouça abaixo.
Neste sábado, 9, foi realizado o funeral dele em Paris. Uma multidão de milhares de pessoas foi às ruas de Paris acompanhar o cortejo, que passou pela famosa avenida Champs Elysées. O presidente Emmanuel Macron homenageou o cantor na Igreja La Madeleine. Também participaram da cerimônia seus antecessores François Hollande e Nicolas Sarkozy, além de vários ministros. Os atores Jean Dujardin, Marion Cotillard, Jean Reno e Carole Bouquet foram algumas das celebridades que estiveram lá para dar um último adeus, enquanto o público gritava o nome do ídolo.
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