Após Bolsonaro pedir parecer para desobrigar uso de máscara, Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, disse que medida está passando por estudo
Redação Publicado em 05/07/2021, às 12h09
Jair Bolsonaro (sem partido) pediu, em junho, um parecer ao ministério da Saúde para desobrigar o uso de máscaras em pessoas já vacinadas contra Covid-19. O ministro da Saúde Marcelo Queiroga afirmou nesta segunda, 5, que a medida está sendo estudada, mas “não há pressa”.
Segundo o G1, em visita ao Hospital Regional do Guará, no DF, Queiroga explicou: "Primeiro é necessário fazer um estudo científico. Depois que vem o estudo, o parecer é emitido. Não há pressa para se fazer isso. Isso tem que ser feito com base na ciência, né, o que temos defendido de forma reiterada. O Departamento de Ciência e Tecnologia, da Secretária de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos tá trabalhando com essa solicitação que foi feita pelo presidente da República."
Durante a visitação a hospital no Distrito Federal nesta segunda, o ministro da Saúde vacinou autoridades do governo, como os ministros Tarcísio Gomes (Infraestrutura), André Mendonça (Advocacia-Geral da União) e Jorge Oliveira (Tribunal de Contas da União).
No DF, Queiroga aplica vacina em Tarcísio de Freitas e André Mendonça.
— Correio Braziliense (@correio) July 5, 2021
Segundo a assessoria do Ministério da Infraestrutura, a imunização foi previamente acertada, após o agendamento das vacinas, a fim de estimular a população a se vacinar.https://t.co/lXGizlVoiv pic.twitter.com/NCQNodTVtz
No compromisso, Queiroga também foi questionado sobre as investigações de supostas irregularidades na compra de vacinas contra a Covid-19, que resultou na exoneração do diretor de logística da pasta, Roberto Dias. Segundo o ministro, a tolerância para “atos impróprios” é zero:
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"A sindicância não é sobre o Roberto Dias. A sindicância é para apurar os fatos. E isso já tem a participação... Aliás, quem está à frente disso é a Controladoria-Geral da União, a própria Polícia Federal tá investigando," explicou Queiroga.
O ministro continuou (via G1): "A tolerância com atos impróprios é zero. [Se] houve fatos que tenham indícios de problemas, não tenha dúvida, o ministro exonera. Que aqui não é in dubio pro réu, é in dubio pro sociedade, não é ministro André Mendonça? Essa é a orientação que eu recebi do presidente da República e cumpro, à risca."
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