O ator e comediante Charles Grodin morreu nesta terça, 18 de maio, devido a um câncer de medula óssea
Vitória Campos (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 18/05/2021, às 20h41
Charles Grodin, mais conhecido por Beethoven: O Magnífico (1992) e Fuga à meia-noite (1988), morreu nesta terça, 18 de maio, aos 86 anos, devido à um câncer de medula óssea. As informações são do CinemaBlend.
O New York Times divulgou a notícia após confirmarem com Nicholas, filho do ator, sobre a causa da morte.
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Ator, escritor, apresentador e humorista, Grodin deixou um legado na maneira de fazer comédia. Nasceu em 1935 em Pittsburgh, EUA, e abandonou os estudos para tentar viver o sonho de atuar.
Fez sucesso nos palcos, e logo participou de espetáculos na Broadway, como Same Time, Next Year. No cinema, interpretou um médico em O Bebê de Rosemary (1986), e, a partir disso, conseguiu se consagrar na indústria. Participou de O Rapaz que Partia Corações (1972), Beethoven: O Magnífico (1992), Fuga à meia-noite (1988), King Kong (1976) e Antes Só do que Mal Casado (2007), o qual lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro.
Teve o próprio talk show, chamado The Charles Grodin Show. Pertencia à CNBC, e durou de 1995 a 1998. Além disso, escreveu livros como How I Got to Be Whoever It Is I Am, lançado em 2009.
Charles Grodin sempre teve destaque ao fazer as pessoas rirem, e, mesmo com sua partida, será lembrado como um artista versátil que soube ser bem humorado em todos os aspectos da carreira e da vida.
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Wes Anderson possui um estilo próprio muito fácil de reconhecer, e quando assistimos a um filme dele, sabemos imediatamente que se trata de uma obra do cineasta. Nascido no Texas, EUA, Anderson completou 52 anos neste sábado, primeiro de maio.
O diretor estudou filosofia na faculdade, e lá conheceu o ator Owen Wilson, com quem realizou o primeiro curta-metragem, chamado Bottle Rocket (1994).
Anderson foi indicado três vezes à Melhor Roteiro Original no Oscar, por Os Excêntricos Tenenbaums (2001), Moonrise Kingdom (2012) e O Grande Hotel Budapeste (2014), este último também lhe rendeu a indicação de Melhor Diretor. Além disso, o cineasta concorreu por Melhor Animação com O Fantástico Sr. Raposo (2014).
Os filmes de Wes Anderson formam um universo próprio e possuem muitas semelhanças, mas essas são responsáveis por os diferenciarem de qualquer produção de outro diretor. As técnicas variam e podem ser percebidas no enquadramento, direção de arte, diálogos e até mesmo na escolha dos atores.
Confira cinco motivos para os filmes de Wes Anderson serem únicos:
Simetria
A simetria é uma das características mais marcantes dos filmes de Wes Anderson, seja em planos com um único ator e um cenário simples, ou muitos personagens com uma paisagem recheada de detalhes.
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O diretor revelou o desejo de ser arquiteto se não fosse cineasta, e isso explica muito da estética dos filmes. Com uma parceria recorrente com o diretor de fotografia Robert Yeoman, Anderson tem o hábito de centralizar os personagens nos enquadramentos, e, para obter esse efeito, costuma usar a câmera parada e fixa e lentes mais abertas.
Atores
Wes Anderson costuma trabalhar com os mesmos atores, e os dirige de uma maneira bem original e peculiar, tornando-as, muitas vezes, as melhores atuações da carreira deles. As atuações são sempre bem excêntricas, e, mesmo que pareçam um pouco teatrais e irreais, dão um ar totalmente original e de personalidade às produções.
Bill Murray, protagonista de A Vida Marinha com Steve Zissou, participou de oito filmes, e Owen Wilson de sete. Jason Schwartzman, Adrien Brody e Willem Dafoe também são recorrentes nas produções de Anderson.
Paleta de cores
O cineasta mostrou como se preocupa com os enquadramentos. Pensando nisso, não poderia deixar de lado a direção de arte. As produções costumam ter uma paleta de cores saturadas ou pastéis, as quais acompanham todo o filme.
As cores são escolhidas pelo significado e servem para mudar a interpretação dos telespectadores. Por exemplo, em O Grande Hotel Budapeste, o passado é representado por cores como amarelo e verde, e o presente pelo rosa e azul.
Roteiro
O diretor sempre conta com colaborações de amigos na hora de escrever o roteiro. Os diálogos são peculiares e inusitados na maioria das vezes, mas funcionam perfeitamente para mostrar como os personagens são bem desenvolvidos e únicos dentro do universo do filme.
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Conflitos familiares, a incompreensão e crianças agindo como adultos são temas e situações recorrentes nas histórias de Anderson. Além disso, a narrativa é dividida em atos e lembra muito uma estrutura teatral.
Tracking Shots
Wes Anderson é um dos diretores que controlam várias partes da produção. Escreve o roteiro, participa da direção de arte e fotografia. Com isso, também possui uma técnica repetida nos filmes, a qual acrescenta muito na narrativa ao dar mais dinamicidade.
O cineasta costuma acompanhar os personagens andando com a câmera em um trilho, como um travelling ou tracking shot. Esse estilo de filmagem está presente em The Darjeeling Limited (2017), Moonrise Kingdom (2012) e mais.
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