O ator lutava contra um câncer de pâncreas
Redação Publicado em 17/04/2021, às 11h00
Felix Silla, ator conhecido por interpretar o primo Itt em A Família Addams (1965), morreu aos 84 anos em consequência de um câncer no pâncreas, de acordo com informações do Deadline. A notícia foi confirmada na última sexta, 16, por Gil Gerard, amigo e colega de cena do artista na série Buck Rogers (1979).
"Felix morreu há apenas algumas horas e o único bem que posso tirar de sua morte é que ele não sofreu mais. Sentirei muita falta dele, especialmente dos ótimos momentos que tivemos em convenções," escreveu Gerard em uma postagem do Twitter.
Felix died just a few hours ago and the only good I can draw from his passing is that he didn’t suffer any longer. I will miss him terribly, especially the great time we had at our panels. Just him telling me to ,” go ‘ f ‘ myself”. 😢
— Gil Gerard (@Gil_Gerard) April 16, 2021
+++ LEIA MAIS: Morre Helen McCrory, atriz de Harry Potter e Peaky Blinders, aos 52 anos
Nascido em 1937, na Itália, Felix Anthony Silla trabalhou no circo e, mais tarde, como dublê após se mudar para os Estados Unidos.
O ator ganhou destaque ao interpretar o primo Itt em A Família Addams. O personagem tinha um visual único, com cabelos longos que cobriam todo o corpo, um chapéu e óculos de sol. Com uma pronúncia exótica, a qual era compreendida apenas pelos integrantes da família Addams, o personagem era dublado por Tony Magro.
+++ LEIA MAIS: Morre Edwin Aguilar, diretor e animador de Os Simpsons, aos 46 anos
Twiki, de Buck Rogers, e Ewok, de Star Wars: Episódio VI - O Retorno do Jedi (1983), são outros personagens que marcaram a carreira de Silla - os quais, coincidentemente também tinham visuais peculiares e não mostravam o rosto do ator.
Outros destaques da trajetória de Sillas em Hollywood são as participações em Star Trek (1965), A Feiticeira (1967), Planeta dos Macacos (1968), Indiana Jones e o Templo da Perdição (1984), E.T. Extraterrestre (1982), Poltergeist: O Fenômeno (1982) e Batman: O Retorno (1992).
+++ LEIA MAIS: Morre Joseph Siravo, ator de Família Soprano, aos 66 anos
+++ HAIKAISS | MELHORES DE TODOS OS TEMPOS EM 1 MINUTO | ROLLING STONE BRASIL
No começo de cada ano, um objetivo: ler mais livros. Responsabilidades e prioridades interferem no dia a dia e as histórias ficam para trás. No entanto, é possível consumir bons contos sem recorrer a Ulysses (1922), de James Joyce ou Guerra e Paz (1867), de Tolstói. Bons livros podem vir em pequenas doses, e serem aproveitados naquele fim de semana separado especialmente para isso.
Selecionamos uma lista de seis livros curtos, mas ótimos, do clássico ao contemporâneo para ler em um dia:
+++LEIA MAIS: Fantasia, horror e ficção científica: 13 livros que vão te conquistar
O Velho e o Mar - Ernest Hemingway (1952)
Depois de 84 dias sem pescar nada, o velho Santiago consegue fisgar um marlim gigante, o maior peixe que já viu. Passa três dias lutando contra o animal ao tentar trazê-lo para a praia, quer provar como ainda é um bom pescador, apesar da velha idade.
Durante o embate entre ele e o peixe, um monólogo interior de Santiago começa. Junto dele, vêm as dores, machucados, dúvidas e dificuldades para domar o peixe. Quando finalmente consegue, outro obstáculo aparece no caminho.
+++LEIA MAIS: Dia Internacional da Mulher: 6 livros que contam a história de cantoras inspiradoras
O Velho e o Mar é um retrato do tempo do autor em Cuba e se tornou um clássico da literatura contemporânea. Após a publicação, Hemingway recebeu o prêmio Nobel de Literatura.
As Cidades Invisíveis - Ítalo Calvino (1972)
Inspirado por Shakespeare e Hemingway, Calvino traz uma mistura entre realidade e ficção. Esse livro de menos de 200 páginas é uma conversa entre duas figuras históricas: Marco Polo, viajante veneziano, e Kublai Khan, governante do Império Mongol do Século XI.
+++LEIA MAIS: Dia Nacional da Música Clássica: 8 livros que você precisa conhecer
Nessa rede de textos curtos, Marco Polo descreve diversas cidades do império do conquistador pelas quais teria passado. Calvino explora o conceito de cidade e aspectos como memória, símbolos, nomes e desejos.
Não é uma narrativa histórica, é bastante ficcional, com anacronismos e reflexões filosóficas. É uma boa pedida para fãs da escrita de Calvino, a leitura parece a descrição de um sonho.
+++LEIA MAIS: De Florence Welch a Letrux: 6 cantoras que possuem livros de poesia [LISTA]
A Filha Perdida - Elena Ferrante (2006)
Autora da Tetralogia Napolitana, Elena Ferrante conquistou leitores ao redor do mundo com o retrato cru e comovente da Itália. Nesta história, Leda começa aliviada por poder passar as férias sozinha, longe das filhas e das responsabilidades da maternidade.
Viaja ao litoral italiano e conhece Nina, mãe de Elena, quem, por sua vez, é mãe de uma boneca. Torna-se obcecada por elas. Angústias e segredos do passado começam a despertar.
+++LEIA MAIS: 5 livros para celebrar o aniversário de Kurt Cobain
A Filha Perdida fala de maternidade, amizade, disputa feminina e conflitos entre gerações, temas comuns na obra da autora. Para quem tem curiosidade de conhecer a escrita envolvente e cativante de Ferrante, mas não quer encarar a série de quatro livros, é a escolha perfeita.
A Morte de Ivan Ilitch - Liev Tolstoi (1886)
O livro começa no funeral de Ivan Ilitch. Não é spoiler, o título revela. Depois, ao longo da novela, voltamos para acompanhar sua vida e carreira de maneira cronológica. Juiz de vida abastada, descobre uma doença terminal na Rússia do Século XIX. A partir de então, passa a refletir sobre a existência.
Em menos de 100 páginas, o escritor criou uma história de partir o coração. É uma das obras mais famosas de Tolstói e uma boa alternativa para quem quer começar os autores russos por livros mais curtos e acessíveis.
O bem-amado - Dias Gomes (1962)
Para quem gosta de teatro, essa peça é para dar altas risadas. O Coronel Odorico Paraguaçu é prefeito de uma cidade pequenininha chamada Sucupira e a personificação caricata da política brasileira.
+++LEIA MAIS: Biografias e histórias reais: 12 livros sobre grandes nomes da música brasileira
O objetivo de Odorico para ajudar na campanha política é inaugurar um cemitério. No entanto, um problema: precisa providenciar um morto em um vilarejo onde ninguém morre. Ora cômico, ora patético, O bem-amado é, acima de tudo, atual.
A Vegetariana - Han Kang (2007)
Dona de casa e mulher completamente banal, Yeonghye decide parar de comer carne abruptamente depois de um sonho. Então, começa a se distanciar da família — cujos poros, segundo ela, cheiravam a carne —, da sociedade e da própria humanidade. Tudo isso acontece em Seul, coração da cultura coreana e sua culinária muito baseada em produtos animais.
+++LEIA MAIS: Clássicos da literatura: 20 livros que você precisa conhecer
A narrativa de Han Kang é dividida em três partes, cada uma com um narrador diferente, mas nunca a protagonista, mostra apenas como os outros a enxergam. É um livro inusitado, chocante e provocará pensamentos até muito tempo depois do término.
Morre Andy Paley, compositor da trilha sonora de Bob Esponja, aos 72 anos
Viola Davis receberá o prêmio Cecil B. DeMille do Globo de Ouro
Jeff Goldblum toca música de Wicked no piano em estação de trem de Londres
Jaqueta de couro usada por Olivia Newton-John em Grease será leiloada
Anne Hathaway estrelará adaptação cinematográfica de Verity de Colleen Hoover
Selena Gomez fala sobre esconder sua identidade antes das audições