O músico morreu na madrugada desta quarta, 31
Redação Publicado em 31/03/2021, às 17h15 - Atualizado às 17h16
Lafayette Coelho, tecladista e organista que marcou a geração da Jovem Guarda, morreu aos 78 anos na madrugada desta quarta, 31, no Hospital Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, de acordo com informações do O Globo.
A notícia foi confirmada pela esposa do músico, Dina Lúcia, em uma publicação no Facebook. Contudo, a causa da morte ainda não é clara, segundo a Folha de S. Paulo. De acordo com O Globo, o músico morreu de pneumonia, enquanto o G1 afirmou que a morte foi causada por um infarto.
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Lafayette Coelho Varges Limp começou a estudar piano clássico na infância e, anos mais tarde, se juntou aos roqueiros da Rua do Matoso, no bairro da Tijuca, que foi frequentada por Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Jorge Ben Jor e Tim Maia, além de passar pelos grupos Blue Jeans Rock e Sambrasa, segundo o G1.
Em 1964, a gravadora RGE convidou Lafayette para gravar um disco de Erasmo Carlos, que, depois, apresentou o músico para Roberto Carlos, como quem gravou as músicas “Quero que vá tudo para o inferno” e “Não quero ver você triste”.
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A parceria com Roberto se manteve até o final dos anos 1960. Mas, antes do fim da década, Lafayette engatou a carreira solo e gravou novas versões de diversos hits em uma série chamada Lafayette apresenta os sucessos, a qual foi composta por mais de 20 volumes, segundo O Globo.
Sergio Reis e Golden Boys são outros músicos com quem Lafayette trabalhou. A Folha de S. Paulo relembrou que Lafayette subiu nos palcos de Neil Sedaka e Jimmy Cliff, durante as passagens dos músicos no Brasil.
Nos anos 1980, o artista passou a trabalhar com gravadoras menores, mas, nos anos 2000, ressurgiu com o grupo Lafayette e os Tremendões, formado pelos fãs da Jovem Guarda Érika Martins, Gabriel Thomaz (Autoramas), Melvin Ribeiro, Nervoso, Raphael Miranda e Renato Martins.
Juntos eles lançaram dois discos: As 15 super quentes de Lafayette & Os Tremendões (2009) e A Nova Guarda de Lafayette & Os Tremendões (2015), sendo o segundo com músicas inéditas, de acordo com o G1.
Há quatro anos, Lafayette precisou lidar com uma insuficiência renal e os amigos do músico organizaram um evento, o qual contou com Erasmo Carlos, para arrecadar dinheiro e pagar o tratamento.
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