Segundo o jornal O Globo, Luiz Schiavon estava internado em Osasco
Redação Publicado em 15/06/2023, às 08h50 - Atualizado em 16/06/2023, às 09h53
Luiz Schiavon, tecladista e fundador do RPM, morreu nesta quinta, 15, aos 64 anos. Segundo o jornal O Globo, ele fazia tratamento contra uma doença autoimune há quatro anos. O músico não resistiu a uma cirurgia, conforme comunicado emitido pela família nas redes sociais.
O velório será reservado a familiares e amigos próximos de Schiavon.
"É com pesar que a família comunica o falecimento de Luiz Schiavon. Ele vinha lutando bravamente contra uma doença autoimune há 4 anos, mas, infelizmente, ele teve complicações na última cirurgia de tratamento e não resistiu. Luiz era, na sua figura pública, maestro, compositor, fundador e tecladista do RPM, mas acima de tudo isso, um bom filho, sobrinho, marido, pai e amigo. Portanto, a família decidiu que a cerimônia de despedida será reservada para familiares e amigos próximos e pede, encarecidamente, que os fãs e a imprensa compreendam e respeitem essa decisão," afirma a nota pulicada da família publicada pelo jornalista Sérgio Martins.
"Esperamos que lembrem-se dele com a maestria e a energia da sua música, um legado que ele nos deixou de presente e que continuará vivo em nossos corações. Despeçam-se, ouvindo seus acordes, fazendo homenagens nas redes sociais, revistas e jornais, ou simplesmente lembrando dele com carinho, o mesmo carinho que ele sempre teve com todos aqueles que conviveram com ele," completa o texto.
Schiavon foi um dos principais compositores do RPM, responsável por alguns dos sucessos que alçaram o grupo ao gosto popular ainda nos anos 1980. Entre idas e vindas da banda, o tecladista participou de três discos de estúdio, além de projetos ao vivo, como Rádio Pirata ao Vivo (1986) - que vendeu mais de 2,5 milhões de cópias.
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Paulo Ricardo prestou homenagem a Luiz Schiavon, com quem trabalhou durante anos no RPM. Além de uma foto dos dois, o músico escreveu na legenda:
"Conheci Luiz Antônio Schiavon Pereira no verão de 79, num ensaio de um grupo cover de Deep Purple em São Paulo, cujo baterista havia sido indicação minha, meu compadre Lair. Ocorre que no meio do ensaio eles se desentenderam, divididos entre compor ou não em português. Perguntado, disse que me parecia normal cantar em português no Brasil, e ali a banda acabou! O tecladista então me perguntou se eu faria uma letra para uma música dele e ali começou uma parceria que, algumas bandas depois, viria a se tornar o RPM! Entre milhões de fotos escolhi esta de 1983, quando ainda éramos um duo nos moldes do Eurythmics, (ideia que persistiu durante um bom tempo)," Paulo Ricardo afirmou.
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