Músico estava internado no Rio Grande do Sul para tratamento cardíaco
Redação Publicado em 25/03/2014, às 12h13 - Atualizado às 12h37
Paulo Schroeber, guitarrista de destaque do heavy metal nacional, morreu nesta segunda-feira, 24, no Hospital Nossa Senhora Medianeira, Caxias do Sul (Rio Grande do Sul), onde estava internado para um tratamento cardíaco.
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De acordo com o que foi divulgado pela assessoria de imprensa do músico, Schroeber foi submetido a um procedimento de reconfiguração do aparelho cardíaco, “uma espécie de marca-passo”, segundo o comunicado. “Não surtiu efeito e o músico precisava urgentemente de um transplante.”
O quadro do guitarrista ainda era mais instável devido ao acúmulo de água nos pulmões, que também eram pressionados pelo crescimento do coração dele, deixando-o com dificuldades em respirar.
Paulo foi criado musicalmente na escola do violão clássico e se tornou guitarrista de forma autodidata. Em 1995, lançou o EP Fear Ritual, que levava o nome da primeira banda de Schroeber.
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Ele ainda passou pelos grupos Burning Hell, Predator, Fallup e Naja – a última, aliás, deu destaque no cenário nacional, tornando-se uma revelação independente e recebendo o prêmio Açorianos, entregue pela prefeitura de Porto Alegre, como melhor intérprete.
Com um currículo cheio, Schroeber integrou o Almah, banda ao lado de Edu Falaschi e Felipe Andreoli. Com o grupo, ele lançou Fragile Equality (2008) e Motion (2011). Ele precisou deixar o grupo no ano que o segundo disco chegou às lojas por problemas de saúde.
Também em 2011, Schroeber lançou o primeiro álbum solo, Fear Ritual, com o qual ele seguia em turnê.
No Facebook, Falaschi deixou uma mensagem relembrando o antigo companheiro de banda. Leia na íntegra abaixo:
“Um dia, tive o prazer de conhecer um cara simples e completamente maluco! De visual agressivo, mas de uma tranquilidade digna dos grandes! Ele veio até minha casa em meados de 2008, para fazer um teste para o Almah. Conversamos e pude perceber seu jeitão do interior do Rio Grande do Sul. Ele me perguntou: "E ai velho, o que você quer que eu toque? Não conheço as paradas do Angra e Almah”. Na hora gargalhei pelo seu jeito mal humorado, mas muito engraçado, e respondi: “Cara, faz alguma coisa que você”. “Eu gosto de descer o sarrafo na guitarra”, respondeu ele, e ri muito com essa frase. O cara começou a tocar. Fiquei em choque com tamanha técnica e facilidade de executar as coisas mais malucas que eu já presenciei ao vivo de um guitarrista! Conversamos bastante depois disso e a partir disso nasceu uma grande amizade e linda fase no Almah, na qual tivemos o prazer de tê-lo como amigo e parceiro de banda, com os discos Fragile Equality e Motion. Ficarão eternizados com sua inesquecível contribuição! Eu gostaria muito de agradecer a família Schroeber por ter cuidado com todo o amor do nosso parceiro até seu ultimo suspiro. Esse cara lutou muito, até o fim, tocando sua guitarra, um dos grandes motivadores de sua batalha. Parceiro Paulão, “Paulo Véio”, como o chamávamos, descanse em paz onde você estiver! Sentiremos muitas saudades.”
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