- Batman vs Superman (Reprodução/Warner) e Harrison Ford em Blade Runner (foto: Reprodução/ Warner)

Muito além do Snyder Cut: 6 versões de diretor melhores que o filme original

Nessas versões, muitos elementos do filme ficam mais consistentes

Redação Publicado em 24/05/2020, às 14h00

Em boa parte das gravações dos filmes de Hollywood, os diretores filmam diversas cenas com a visão própria, mas para o produto ir ao cinema, os estúdios fazem alterações para deixar as produções mais comerciais, como foi o caso de Liga da Justiça (2017), no qual Zack Snyder foi demitido da direção e foi para as telonas totalmente diferente do jeito que o diretor imaginava.

No entanto, en 2021, o Snyder Cut, versão de Zack Snyder para Liga da Justiça, será lançado no HBO Max, streaming da HBO. Então, os fãs da DC e do diretor poderão ver se esse corte é do filme é, realmente, melhor que o original.

+++LEIA MAIS: Depois do Snyder Cut, filme Esquadrão Suicida pode ganhar versão do diretor; indica David Ayer

No entanto, vários outros filmes tiveram a sorte de ter a versão do diretor liberada para o público, como aconteceu com Blade Runner: O Caçador de Androides, Superman II: A Aventura Continua, entre outros.

Sem mais delongas, veja abaixo 6 cortes de diretor melhores que o filme original.

Batman vs Superman (2016)

Em março de 2016, estreou Batman vs Superman nos cinemas, o filme foi polêmico, dividiu opiniões e várias críticas apontavam alguns elementos não explicados.

No entanto, com o lançamento do Blu-ray, muitos dos furos de roteiro foram explicados, como o motivo do Superman não ter visto a bomba no Capitólio dos Estados Unidos, as intenções de Lex Luthor durante a sequência da África, entre outros.


Trilogia O Senhor dos Anéis (2001 - 2003)

Os filmes de O Senhor dos Anéis foram espetaculares e ganharam prestígio do público, crítica e até da Academia do Oscar. No entanto, a visão do diretor Peter Jackson, conhecido por sempre fazer edições estendidas, foi muito além das cerca de nove horas da trilogia.

As cenas cortadas das versões do cinema adicionam cerca de três horas, ou seja, 12 horas puras da saga criada por J. R. R. Tolkien.

Uma dessas cenas cortadas, por exemplo, incluem a Galadriel dando presentes a cada membro da Sociedade do Anel para ajudá-los na missão. A morte de Saruman ganhou mais peso na versão estendida e outra cena cortada mostra a boca e os dentes do vilão Sauron. Além disso, todas as cenas de batalha, na edição do diretor, conseguem ser ainda mais épicas que as originais.


Superman II: A Aventura Continua (2006)

As gravações de Superman II, no final dos anos 1970, foram marcadas pela demissão do diretor Richard Donner, substituído por Richard Lester. Por muito tempo, muitos fãs se perguntavam como teria sido a visão original de Donner para o longa.

Então, em 2006, o público pode ver essa versão, intitulada Superman II: A Aventura Continua, restaurada por Michael Thua. Como era de se esperar, o filme de Donner era muito superior e mais complexo do que no filme de Lester.

Superman II: A Aventura Continua desfaz furos de roteiro e trouxe sentido para algumas cenas. O filme também traz cenas com Jor El, interpretado por Marlon Brando que deixam qualquer um de queixo caído.


Watchmen (2009)

Pode-se dizer que Watchmen é um dos filmes baseados em HQs mais únicos. O ótimo longa fez um trabalho muito bom como uma adaptação, por mais que não tenha caído, na época, no agrado da crítica. 

Watchmen ganhou uma versão do diretor, com algumas cenas extras que, por mais que não mudem tanta coisa, deixam o filme mais complexo. Como por exemplo, uma cena com o desfeixo trágico do Coruja original, quem não sabia como ser mentor do sucesso dele.


Demolidor: O Homem sem Medo (2003)

Se você já leu alguma lista de "os piores filmes de herói já feitos", muito provavelmente, o longa Demolidor: O Homem sem Medo está nesse ranking.

No entanto, a versão do diretor Mark Steven Johnson mostra que o filme tinha alguns pontos positivos, por incrível que pareça. O corte de Johnson traz mais coesão e um roteiro mais polido. Os personagens também ganharam mais profundidade e tornaram-se críveis de certa forma.

Como por exemplo, o Demolidor, personagem principal interpretado por Ben Affleck, ganhou muito mais peso e desenvolvimento na trama e se distanciou de algo sem vida visto no filme original.


Blade Runner: O Caçador de Androides (1982)

Talvez uma das maiores injustiças de Hollywood aconteceu com Blade Runner: O Caçador de Androides. Quando Ridley Scott  finalizou a primeira versão do filme, ele entregou um filme repleto de filosofia e intimista. No entanto, por mais que tenham gostado, os executivos da Warner não entenderam nada do filme, e optaram por fazer algo comercial.

Quando essa versão foi lançada nos cinemas, foi umm fracasso total, tanto de público quanto de crítica.

Mas, em 1992, o próprio Ridley Scott lançou a versão dele do filme. Não demorou muito para o filme conquistar a atenção da indústria e se tornar um dos maiores clássicos da história do cinema.


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