Após o Coringa de Joaquin Phoenix, listamos outras histórias da DC que seriam bons filmes para maiores de idade
Redação Publicado em 21/09/2019, às 09h00
O filme Coringa, protagonizado por Joaquin Phoenix, ainda não estreou, mas já se apresenta como um filme que marcará uma nova fase para as adaptações das HQs da DC Comics para o cinema.
Como o diretor Todd Phillips disse em entrevistas, a produção pode ser o início do selo de filmes DC Black, que promete trazer filmes únicos, mais realistas e sem ligação entre as histórias, ao contrário do que acontece no MCU.
Caso o filme obtenha o sucesso prometido, para onde a DC pode ir após Coringa? Listamos abaixo algumas HQs sombrias e dramáticas que renderiam bons títulos, se também forem histórias livres das amarras de um universo cinematográfico.
Selina Kyle é uma personagem multifacetada. Já foi vilã, ladra de joias, interesse romântico do Batman e inclusive heroína, na série solo de 2001 escrita por Ed Brubaker. Nessa história, a Mulher-Gato volta para a vizinhança onde cresceu em Gotham para caçar um serial killer que mata as mulheres do bairro.
Além de ser uma espécie de drama policial, a série também foca no passado de Selina como prostituta, ladra e defensora das mulheres que trabalhavam com ela, e oferece vários temas interessantes para um filme, como misoginia, machismo e marginalização.
Seja na nova série ou no desenho animado do começo dos anos 2000, o público já tem familiaridade com os Jovens Titãs, e esta HQ fornece uma visão nova, ainda que similar àquela apresentada na equipe que conhecemos.
Com uma formação diferente de Robin, Aqualad, Moça-Maravilha, o arqueiro Speedy e Kid Flash, o quadrinho fornece uma narrativa interessante de heróis inexperientes que confrontam grandes vilões e precisam se superar enquanto os heróis adultos estão ocupados.
Apesar das críticas negativas, Esquadrão Suicida (2016) teve grande sucesso nas bilheterias e mostrou que o conceito de uma super equipe de anti-heróis atrai as pessoas ao cinema. A DC tem outro time nesse mesmo tom: os Renegados.
Como o nome sugere, esses heróis não são mais tão queridos pelo povo, são falhos e tem passados sombrios, tudo isso favorece a trama de um filme para maiores. Os Renegados já tiveram vários membros ao longo das décadas, entre eles o Batman, a Katana (que apareceu em Esquadrão Suicida) e Raio Negro (que tem uma série pela Netflix).
Já existem planos para um filme da Batgirl, e essa história escrita e ilustrada por Babs Tarr pode ser o roteiro perfeito. Barbara Gordon se muda para o bairro mais hype de Gotham, Burnside, e combate digital influencers loucos, uma gangue de cosplayers criminosos e crimes digitais.
A quantidades berrantes de neon na história já estão presentes na estética de filmes como Thor: Ragnarok (2017), e as críticas sociais da revista dão uma profundidade mais adulta a trama, além de um humor ácido.
Clark Kent é um garoto que cresceu no interior do estado do Kansas, Estados Unidos. Só que esse Clark não o herói que conhecemos: é uma pessoa normal que foi batizada com esse nome em uma brincadeira de mal gosto dos pais. Ele vivia uma vida triste e cheia de piadas sobre o nome igual ao do herói, até que um dia ele começa a flutuar.
Essa é uma história metalinguística, que vai até a essência do que significa ser um herói, e também um estudo de personagem sobre o Superman, similar ao que Coringa busca fazer nos cinemas.
Após o sucesso de Mulher-Maravilha (2017), essa história alternativa coloca Diana em uma Londres Vitoriana deturpada, onde as mulheres andam algemadas nas ruas, para investigar e proteger as pessoas do famoso serial killer Jack, o Estripador.
Sem a necessidade de se interligar com outros filmes, uma produção com essa história se beneficiaria, ao tratar de temas como o patriarcado e a desigualdade na sociedade inglesa do século XIX, e se apoiar na força e no carisma da personagem.
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