"Eu fiquei tão farto das más vibrações”, explicou o guitarrista em entrevista
Redação Publicado em 28/08/2020, às 11h23
George Harrison foi o guitarrista icônico por trás das principais composições de John Lennon e Paul McCartney. A qualquer momento, durante a trajetória dos Beatles, o músico estava lá, pronto para harmonizar as criações da dupla com bons acordes e riffs.
No entanto, em 1969 as coisas mudaram e Harrison não estava mais feliz em assumir apenas essa tarefa. Harrison, além da guitarra, percebeu que queria desenvolver a habilidade de composição nos discos do Fab Four de forma mais consistente. A notícia, contudo, não foi recebida com entusiasmo por Lennon e McCartney.
As conversas (e a falta delas) fez com que Harrison abandonasse temporariamente a banda, e, depois de ser ignorado enquanto tocava algumas das canções que havia escrito, o músico saiu furioso das sessões de Get Back. As informações são da Far Out Magazine.
Segundo o site, embora ele tenha deixado o estúdio, ele fez na intenção de provar aos colegas de banda que eles estavam errados e que ele seria capaz de escrever uma das melhores músicas do extenso catálogo da banda.
Em Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, o domínio de McCartney sobre o grupo estava no auge, e isso também contribuiu para que o baterista Ringo Starr fosse à Itália cheio de inseguranças, enquanto Lennon caía ainda mais no vício em heroína.
A proposta para poder tentar ressuscitar o grupo, que vinha ruindo, foi o Get Back que gravaria os ensaios para um show ao vivo de um novo material para um especial de TV. Isso faria com que o grupo se reconectasse com a música de maneira mais crua. As coisas, porém, não ocorreram como o esperado.
E as tensões se agravaram quando, durante uma sessão de gravação, McCartney tentou orientar Harrison sobre como tocar a guitarra. Dois dias depois, a tensão piorou e a porta de saída estava entreaberta.
No dia 8 de janeiro, quando Harrison estreou outro clássico "I Me Mine", a faixa foi recebida mal mais uma vez. O comentário sarcástico de Lennon levou Harrison ao limite. “Eu fiquei tão farto das más vibrações”, contou o músico em 1987 à revista Musician. "Não me importava se eram os Beatles, eu estava saindo".
Harrison eventualmente voltou às sessões, mas a banda já estava irreparável, o que os levou a seguirem caminhos diferentes.
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