Ridley Scott torce para que Apple disponibilize sua versão, mais focada na história de Joséphine
Redação Publicado em 30/08/2023, às 11h10
O épico histórico Napoleão (2023), dirigido por Ridley Scott, impressiona com sua duração de 158 minutos, mas mesmo com essa extensão, muito material ficou de fora da versão final. em entrevista à Empire Magazine, Scott revela um corte ainda mais ambicioso, com quase quatro horas e meia de duração, que ele descreve como "fantástico". O corte expandido, com quase 270 minutos, mergulha mais profundamente na vida de Joséphine antes de seu encontro com Napoleão. O diretor expressa o desejo de que a Apple, responsável pelo financiamento do filme, considere exibir essa versão. Embora o filme atual tenha sido elogiado como uma narrativa surpreendente sobre a vida de Napoleão, o corte mais longo oferece uma perspectiva ainda mais abrangente.
No cerne da história, Joaquin Phoenix deslumbra como o imperador francês, acompanhado por Vanessa Kirby no papel de sua esposa, Joséphine de Beauharnais. O enfoque na psicologia complexa de Napoleão é evidente, com Kirby destacando como Phoenix explorou a mente deste líder histórico, ressaltando sua intensidade e peculiaridade. Napoleão é retratado como um ditador e criminoso de guerra, lançando luz sobre os aspectos sombrios e controversos de sua trajetória.
Antes das filmagens de Napoleão, o ator admitiu sentir certa incerteza, mas esse período de reflexão levou a conversas detalhadas com o diretor que moldaram a abordagem de cada sequência. Scott descreve Phoenix como um especialista em dar vida a personagens complexos, referindo-se a ele como o “melhor intérprete de figuras danificadas”. A colaboração entre os dois foi um catalisador fundamental para o sucesso da representação singular de Napoleão no filme, e a escolha do prtagonista para o papel não foi apenas baseada em sua habilidade, mas também em sua história conjunta com o diretor.
Para Phoenix, a decisão de colaborar com Scott novamente foi uma escolha natural e, em parte, motivada pela nostalgia. Sua experiência prévia em Gladiador (2000) deixou uma marca profunda, e a oportunidade de trabalhar com Scott novamente, especialmente em um projeto tão ambicioso como Napoleão, foi irresistível. A relação entre ator e diretor, enraizada em respeito mútuo e afinidade artística, solidificou-se como um elemento crucial no desenvolvimento desse retrato cinematográfico do icônico líder francês.
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