Nick Carter - Letícia Giollo

Em SP, Nick Carter mistura músicas da carreira solo com sucessos dos Backstreet Boys e promete novo disco da boyband para logo mais

Show ainda teve covers de Phil Collins e Elton John

Fernanda Talarico Publicado em 09/09/2018, às 22h10 - Atualizado em 10/09/2018, às 13h43

O anúncio do show solo de Nick Carter no Brasil pegou os fãs de surpresa, afinal, o cantor está em plena residência em Las Vegas, nos Estados Unidos, ao lado dos outros Backstreet Boys. Talvez pela falta de divulgação, o local escolhido, o Tropical Butantã, não lotou, mas tinha fãs saudosos o suficiente para a performance dele no último sábado, 8. Aos 38 anos, Nick apresentou hits dos três discos solo, Now or Never (2002), I’m Taking Off (2011) e All American (2015), além de levar o público ao delírio com as canções mais famosas do Backstreet Boys e algumas covers.

Algumas fãs assistiram ao show do palco, o que causou uma certa estranheza para quem estava na plateia. As sortudas eram aquelas que decidiram – e puderam – desembolsar US$ 500 para tirar foto com Nick Carter e ter acesso privilegiado.

A performance começou com Carter, acompanhado de uma banda mais roqueira, cantando e tocando guitarra em “Blow Your Mind”, de Now or Never. Seguiu com faixas de I'm Taking Off, que abriu espaço para “Rocket Man”, de Elton John. Começaram, então, as canções do disco All American, como “Horoscope” e “All American”, que ele adaptou, no refrão, para dizer “She's got a booty that's all Brazilian”, o que significa “ela tem um bumbum que é todo brasileiro”: segundo ele, as mulheres brasileiras têm o bumbum mais bonito do mundo. “Vocês são lindas e sensuais. Não tenham medo de se mostrar. Dedico esta música a vocês”, disse ele, antes de começar a cantar. Tardou, mas não falhou: logo vieram os sucessos do BsB: “Incomplete”, “As Long As You Love Me” e “Just Want You to Know”. “Acho que vocês amam os Backstreet Boys. Eu sou um Backstreet Boy! Estamos quase acabando um disco novo! Só precisamos acabar algumas músicas", prometeu.

O cantor mostrou que é um bom performer, mesmo sem toda a parafernália com a qual está acostumado. Para um artista como Carter, que costuma fazer shows complicados, com pirotecnia e andaimes e dentro do Hotel Planet Hollywood, em Las Vegas, apresentar-se em uma casa de shows relativamente pequena, em São Paulo, foi fácil. Ele trocou de figurino poucas vezes, alternando algumas blusas e jaquetas. Os momentos de dança e coreografia, às vezes, se tornavam um pouco incômodos, pois terminavam com Carter fazendo poses sozinho em cima do palco. Claramente, ficava faltando o resto da formação, mas ele não parecia se importar e manteve firme os passos e o rebolado. O verdadeiro momento vergonha alheia da noite foi durante a cover de "In The Air Tonight", do Phil Collins, que ficou irreconhecível após tantas mudanças na melodia. Nick pediu algumas vezes para que o público o acompanhasse cantando, mas desistiu quando percebeu que isso não ia acontecer.

Sentado em um banco e com um violão, Carter mostrou algumas das faixas mais conhecidas dos Backstreet Boys (“I Want It That Way”, “Show Me The Meaning Of Being Lonely” e “Don't Wanna Lose You Now”) em clima intimista. Para surpresa de todos, ele ainda cantou “I Need You Tonight”, música que costumava apresentar sozinho nos shows da banda.

Ao final, Nick Carter ainda tocou “Larger Than Life” e fez todos os presentes dançarem. Depois de se despedir, durante “19 in 99”, voltou para cantar “Everybody”, o maior sucesso dos Backstreet Boys. Além da sensação nostálgica de quem viveu essa época, Nick Carter conseguiu fazer uma apresentação "de um homem só" parecer a de uma boyband inteira essa hora. Mas o melhor de tudo veio quando ele deixou claro que voltará acompanhado de seus quatro colegas, que se apresentaram pela última vez no Brasil em 2015.

show musica backstreet boys boyband Nick Carter

Leia também

Alfa Anderson, vocalista principal do Chic, morre aos 78 anos


Blake Lively se pronuncia sobre acusação de assédio contra Justin Baldoni


Luigi Mangione enfrenta acusações federais de assassinato e perseguição


Prince e The Clash receberão o Grammy pelo conjunto da obra na edição de 2025


Música de Robbie Williams é desqualificada do Oscar por supostas semelhanças com outras canções


Detonautas divulga agenda de shows de 2025; veja