Em 20 de julho de 2012, um homem começou um tiroteio durante a sessão de Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge, matou 12 pessoas e feriu outras 70
Marina Sakai (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 21/07/2021, às 19h31
A noite de estreia de Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012) em Aurora, no Colorado (EUA), ficaria marcada como um dia trágico. Em 20 de julho de 2012, há nove anos, James Holmes, de 24 anos na época, abriu fogo dentro da sala de cinema, matou 12 pessoas e feriu outras 70.
Antes de atirar, Holmes detonou uma bomba de fumaça na sala de cinema: "[O público] escutou um assobio, depois uma espécie de gás subiu e o atirador abriu fogo," disse o chefe de polícia da cidade, Dan Oates. Holmes foi preso no estacionamento atrás do estabelecimento e não resistiu aos policiais.
Holmes era um estudante de medicina, estava se especializando em neurociência e não tinha antecedentes criminais antes do assassinato em massa. Foi enviado à prisão para esperar por um julgamento e, logo depois, foi hospitalizado por tentar tirar a própria vida na cadeia. Foi julgado em 2015 e, em 24 de agosto daquele ano, foi condenado a 12 sentenças consecutivas de prisão perpétua.
Não houve discriminação de idades por parte de Holmes. Entre as vítimas, estava uma menina de seis anos, Veronica Moser-Sullivan. A pessoa mais velha morta no tiroteio foi Gordon W. Coden, aos 51 anos.
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Em setembro de 2019, às vésperas do lançamento de Coringa, Todd Phillips, diretor do filme, recebeu uma carta das famílias das vítimas do ataque de 2012. Estavam preocupados, pois o filme retratava o protagonista como um assassino, e tinham medo do impacto do filme em pessoas vulneráveis na audiência.
Familiares de vítimas do tiroteio durante exibição de Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge escreveram carta endereçada a Todd Phillips, diretor do novo filme do Coringa. O documento revela preocupação com o longa, estrelado por Joaquin Phoenixhttps://t.co/qa1RutZXyA
— Rolling Stone Brasil (@rollingstoneBR) September 24, 2019
O objetivo não era boicotar o filme ou atrasar a data de estreia, e sim pedir para que o estúdio assumisse responsabilidade com a sociedade: pediam uma doação a instutições de caridade focadas em ajudar sobreviventes e familiares de vítimas de ataques com armas. Felizmente, nada similar ao atentado aconteceu durante as exibições de Coringa nos cinemas.
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