A minissérie Contos do Multiverso Sombrio mostrou uma versão alternativa aterrorizante do Batman
Redação Publicado em 06/11/2019, às 11h26
O Coringa disse em vários quadrinhos, o principal deles sendo a HQ A Piada Mortal (1988), que o Batman estava a um passo de quebrar e se tornar um vilão tão perverso quanto ele. Parece que o Palhaço do Crime acertou, segundo a nova HQ Contos do Multiverso Sombrio: A Queda do Morcego.
Essa minissérie nova mostra a perspectiva de Tempus Fuginaut, um ser que pode transitar entre os multiversos da DC. Esse personagem misterioso diz que uma nova Crise está para acontecer, ou seja, um novo megaevento de crossover de heróis, e que ele precisa recrutar heróis que possam ser úteis na luta.
Isso leva a entidade a procurar no multiverso sombrio, uma série de mundos onde vários acontecimentos históricos dos quadrinhos da DC tiveram resultados distorcidos. O primeiro fato alternativo exibido é o arco A Queda do Morcego, publicado de 1993 a 1995, de autoria de Doug Moench.
Nesta história clássica, o Batman é derrotado e tem a espinha dorsal quebrada pelo vilão Bane. Assume o manto do Morcego então Azrael, um membro de um grupo de assassinos fanáticos chamado de a Ordem de São Dumas.
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O novo Batman, porém, é muito violento e instável. Derrota Bane brutalmente e causa a morte de vilões e cidadãos de Gotham, o que leva Bruce Wayne a consertar o corpo quebrado e derrotar o tirano. Mas, em Contos do Multiverso Sombrio, não é isso que acontece.
Na nova história o Azrael fere Batman mortalmente, e então o aprisiona em uma torre e o tortura por 30 anos, mutilando o corpo de Bruce Wayne até sobrar só cabeça e o torso, mantido vivos por aparelhos.
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Enquanto tortura o Homem-Morcego, Azrael se torna o Santo Batman, um ditador que oprime Gotham e mata a maioria dos criminosos ou qualquer um que se oponha a ele. E, ano após ano, o tirano diz a Bruce que assim que se deve agir para tornar uma cidade como Gotham um lugar melhor.
E acontece que, depois de 30 anos, o espírito do Batman realmente foi quebrado. Eventualmente, o Homem-Morcego é libertado pelo filho do Bane, um personagem novo chamado Tourne e ganha um corpo novo super poderoso, composto por Nanorobôs.
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O Batman com nanotecnologia mata brutalmente os capangas de Azrael e até Tourne, que lutava como aliado dele. Sempre com um largo sorriso no rosto, muito parecido com a expressão do Coringa.
Não foi apenas “um dia ruim”, como o Palhaço do Crime dizia, e sim 30 anos péssimos para o Homem-Morcego, mas mesmo assim o herói se corrompeu e sucumbiu. E nem precisou da ajuda do Coringa, já que o vilão nem aparece na história.
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