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Nova Zelândia realiza festival de rua para 120 mil pessoas - sem restrições

O CubaDupa, festival similar à Virada Cultural de São Paulo, só pôde ser realizado porque o país conteve o avanço da Covid-19

Itaici Brunetti | @itaicibrunetti Publicado em 01/04/2021, às 09h09

No último final de semana, aconteceu na Nova Zelândia o primeiro grande festival desde o início da pandemia do coronavírus. Sem qualquer medida de prevenção à Covid-19, o CubaDupa, realizado em Cuba Precinct, na cidade de Wellington, reuniu cerca de 120 mil pessoas.

A realização do CubaDupa sem restrições só foi possível porque a Nova Zelândia, assim como a Austrália, apostou na ciência e adotou medidas severas de lockdown contra a pandemia do coronavírus, conseguindo frear o avanço do vírus. Nesta quarta, 31, o país apresentou quatro casos de Covid-19, e, desde o início da pandemia em março de 2020, houve 26 mortes. 

+++LEIA MAIS: Após Austrália conter Covid-19, Midnight Oil faz show para 13 mil pessoas

A programação do festival -  que tem o formato parecido com o da Virada Cultural de São Paulo -  teve 50 palcos espalhados pelas ruas e contou com mais de 500 shows e 20 desfiles, totalizando apresentações de 1.750 artistas. Também houve performances de danças, de tecnologia e tradições culinárias durante as 19 horas de festival. 

Festival CubaDupa realizado no sábado e domingo, 27 e 28 de maio (Foto: Twitter/ WellingtonNZ)

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Gerry Paul, diretor do CubaDupa, disse ao site Scoop Culture: "A equipe e eu estamos animados. Nós nos sentimos muito sortudos em poder hospedar o festival mais diverso e criativo da Nova Zelândia, e o que sabemos ser o maior festival de música e artes do mundo atualmente."

"As ruas estavam bombando e vivas com cores, música e cheiros tentadores de festa de rua...Os artistas, o público, os fornecedores, os vendedores - todos sorriam de orelha a orelha, dançando e desfilando pelas ruas", completou Paul

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Recentemente, a banda Midnight Oil realizou um show para 13 mil pessoas em Geelong, na Austrália. Com a Covid-19 controlada no país, no concerto não foi exigido o uso de máscaras e nem de distanciamento social.  

As informações são do NME.


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