A cantora avisa que o trabalho terá influência do R&B dos anos 90: "queremos aquilo de volta"
Rolling Stone EUA Publicado em 11/01/2013, às 09h23 - Atualizado às 09h27
Em entrevista à GQ norte-americana, Beyoncé revelou que está trabalhando com Justin Timberlake, Pharrell, Timbaland e The-Dream em seu novo disco, assim como discutiu as influências contidas no trabalho e sobre o seu show no intervalo do badalado Super Bowl (final de futebol americano).
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"Todos nós começamos nos anos 90", disse Beyoncé sobre ela e seus colaboradores. "Era quando o R&B era o gênero mais importante, e todos meio que queremos aquilo de volta: aquele sentimento que a música nos dava", explicou. Para seguir em frente com o sucessor do seu disco 4, de 2011, a cantora adicionou uma miríade de influências: Prince, D'Angelo, Aretha Franklin, Diana Ross e artistas de doo-wop da década de 60.
Sobre o seu processo de composição, Beyoncé disse que, no passado, ela iniciava o trabalho com as letras e então procurava uma melodia para acompanhar. Agora, ela trabalha com outros compositores: "Tudo começa com um título, ou um conceito do que eu estou querendo dizer e vou para o booth (cabine no estúdio de gravação onde são registradas as vozes) e canto a minha ideia. Então nós trabalhos juntos para incluir as outras camadas."
Os conceitos podem sair de qualquer lugar. "Até a coisinha mais boba que você ouvir no rádio vem de algum lugar mais profundo", diz ela. Lembrando seu hit com Destiny's Child "Bootylicious", Beyoncé pontua que aquela música foi inspirada por comentários sobre o seu peso "e eu estando, tipo, 'eu sou uma sulista, e é assim que as sulistas são'. Minha motivação é sempre expressar-me, curar-me ou rir e alegrar-me por algo".
Em recente entrevista para a Billboard norte-americana, The-Dream disse que é possível que os fãs ouçam algo do novo material de Beyoncé antes que da performance dela no Super Bowl, no dia 3 de fevereiro - um show que a pop star acredita ser particularmente feita para isso. "Eu vejo os meus shows como uma atleta", disse ela à GQ. "Sabe como eles sentam e assistem aos jogos dos próximos adversários e os estudam? É como eu trato isso. Eu assisto as minhas performances, e eu gostaria de gostar delas, mas eu vejo uma luz que estava atrasada, ou 'Deus, esse cabelo não funcionou', ou 'eu deveria fazer isso de novo'. Eu tento me aperfeiçoar. Eu quero crescer e sou sempre ávida por novas coisas."
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