Novo processo por assédio é aberto contra Harvey Weinstein

Cerca de um ano após o julgamento inconclusivo sobre o caso de uma mulher — que não teve a identidade divulgada — que acusou Harvey Weinstein de agredi-la sexualmente em um quarto de hotel, a moça resolveu entrar com uma ação contra o ex-executivo do cinema. 

Ela, que chegou a testemunhar em um tribunal de Nova Iorque contra o magnata, abriu a ação em Los Angeles. Além de Weinstein, a empresa fundada por ele, The Weinstein Company, também é alvo do processo que traz alegações de agressão sexual e agressão, responsabilidade indireta e negligência.

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Ela conta que conheceu o empresário por intermédio de uma mulher chamada Claudia Salinas e esteve com ele no Montage hotel em 19 de fevereiro de 2013, para discutir sobre um roteiro que estava escrevendo e debater sobre possíveis oportunidades de atuação. Segundo conta, Weinstein e Salinas a teriam atraído para uma suíte, onde foi presa no banheiro. 

“Weinstein abriu a porta do chuveiro bloqueando a porta de saída, tirou a roupa e se enxaguou levemente no chuveiro”, diz o processo. “Weinstein então agarrou com força o seio da reclamante e se masturbou. Na época, o corpo da reclamante estava preso na área da pia.” Ela ainda conta que disse “não” repetidas vezes.

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 “A demandante continuou com medo de que o réu  a machucasse ainda mais. O réu Weinstein enfiou a mão sob as roupas da demandante e tentou tocar por baixo de sua calcinha e penetrar manualmente na vagina da demandante”, continua o processo.

O processo alega que Weinstein “voltou a apalpar com força o seio do demandante até que ele ejaculou em uma toalha no chão”. O advogado dele, Alan Jackson, não quis comentar o recente pedido.

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