O filme estreia no Festival de Filme de Nashville e inclui entrevista exclusiva com a esposa de Berry, Themetta Suggs
Redação Publicado em 12/08/2019, às 20h02
O aniversário de 60 anos do concerto de Chuck Berry, bem como o drama da comemoração, foram representados em um dos principais musicais de todos os tempos: Hail!Hail! Rock ‘n’ Roll. Apesar disso, a vida de Berry nunca tinha sido mostrada nas telas. Isso muda com o filme Chuck Berry, dirigido e produzido por Jon Brewer. O longa tem estreia prevista para 4 de outubro, no Festival de Filme de Nashville.
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No trailer inédito liberado nesta segunda, 12, muitas lendas do rock and roll refletem sobre o que Berry significa para eles: “Ele era o guitarrista mais importante na história do rock,” diz George Thorogood.
Nile Rodgers conta como Berry “transformou a guitarra em um instrumento de percussão.” “Você quase poderia dizer que Chuck Berry inventou o adolescente,” conta Steven Van Zandt.
Jason Padgitt, diretor executivo do Festival de Filme de Nashville, disse em um comunicado à imprensa: “Chuck Berry é um ícone que de forma única combinou genialidade, estilo e atitude para inspirar, diversificar e animar o mundo e, isso enquanto redefiniu a música popular moderna. Com esse espírito, estamos emocionados em sediar a estreia mundial de Chuck Berry durante o aniversário de 50 anos do Festival de Filme de Nashville. Celebramos com orgulho o melhor do cinema, da música e cultura em um dos festivais mais antigos do mundo.”
O filme também inclui entrevistas com alguns dos familiares mais reclusos de Berry. “Quando ele chegava em casa ele era o homem com quem tinha me casado,” diz a esposa de Berry, Themetta Suggs, 68 anos, na primeira entrevista da vida dela.
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“Os integrantes da família realmente tiveram um olhar profundo sobre o homem por trás da música,” disse Jon Brewer para a Rolling Stone EUA. “Também conversamos com o advogado dele sobre a verdade por trás de alguns encargos cobrados contra Berry… o que daria um filme próprio.”
Chuck Berry passou quase dois anos na prisão no começo dos anos 1960 depois de ser acusado e considerado culpado por levar uma garota de 14 anos para depois das divisas estatais com a finalidade de a prostituir.
Em 1990, muitas mulheres entraram com uma ação contra Berry. A principal alegação é que Chuck Berry gravou as mulheres no banheiro feminino do restaurante do cantor, St. Louis.
Jon Brewer também conta à Rolling Stone EUA que enquanto desenvolvia o filme, ele estava interessado em explorar “Como um artista negro tocou em uma rádio branca naqueles dias.” Enquanto Brewer analisava os arquivos, ele aprendeu que “há tanta coisa registrada que não representa como ela realmente era. Um exemplo é quando aprendemos a razão para Berry ser conhecido por sua abordagem calculista em relação aos negócios e finanças. Ele tinha sido enganado por produtores e assessores de eventos- mas apenas uma vez.”
Jon Brewer continua: “Ele falava, ‘nunca deixe o mesmo cachorro te morder duas vezes,’ para ter certeza que estava sendo pago antes de subir ao palco. As pessoas sempre falam o quão difícil ele era sobre o assunto, mas raramente elas discutem as verdadeiras razões. Também foi interessante aprender que ele era um carpinteiro ávido. [Chuck Berry] puxou esse interesse do pai e acabou com um portfólio imobiliário impressionante construído ao longo dos anos como um empresário muito capacitado.”
Assista ao trailer:
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