O músico, bêbado e em perigo, acabou atropelando Boland
Redação Publicado em 02/09/2020, às 13h06
The Who teve uma carreira curta e turbulenta durante os anos 1960. Os poucos anos da banda foram marcados por alguns acidentes, e terminaram na morte por overdose de Keith Moon. Mas, alguns anos antes disso, o baterista, acidentalmente, matou o motorista, como conta a Far Out Magazine.
Keith Moon não dirigia. Não tinha nem carteira. Por isso, nos anos de fama, tinha o próprio motorista, Neil Boland, e sempre saiam para passear com algum dos vários carros do músico.
Em um dia de 1970, a dupla pegou o Bentley de Moon e foi para um pub. O astro não queria, realmente, ir, mas como o novo bar era do filho de um vizinho, e ele precisava de uma ajudinha para promover, topou em dar uma passada.
Chegando lá, Moon viu um grupo de trabalhadores cansados e sem grana. Ele, sem se encaixar, pediu um caro bourbon enquanto todos tomavam cerveja. As roupas extravagantes e toda a atitude também não agradaram os skinheads do lugar - e logo, logo, quando entornaram mais álcool que deveriam, os ânimos ficaram apurados. E começaram a briga.
Moon e os amigos, em minoria, fizeram o mais inteligente: fugiram. O músico, o motorista e mais algumas pessoas entraram no Bentley e tentaram sair dali, mas foram impedidos pela turba raivosa. Eles atiravam pedras e copos no carro, e começaram a balançar o veículo com todos lá dentro.
Boland, desesperado, saiu para tentar conter algumas pessoas. Keith Moon, assustado, resolveu pular para o banco do motorista e tentar dirigir para longe dali - mesmo bêbado e sem saber conduzir. Mas o pior aconteceu: ele atropelou o motorista.
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Boland ficou preso debaixo do carro e Moon continuou dirigindo. Ele acabou sendo arrastado até o final da rua. Foi para o hospital, mas acabou morrendo naquela mesma noite.
Keith Moon foi processado pela morte, e acusado de dirigir bêbado e sem licença. Ele se declarou como culpado de todas as acusações, mas a morte acabou julgada como acidental, e, seis semanas depois, o baterista foi liberado sem condenações.
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