Priscilla Presley e Ginger Alden, ex-companheiras do astro, falaram sobre o temperamento agressivo do músico
Redação Publicado em 13/02/2020, às 19h06 - Atualizado às 19h43
Elvis Presley tinha um temperamento conhecidamente agressivo. Além de hobbies peculiares de atirar e destruir televisores, o músico também demonstrava a fúria fisicamente. Em entrevista à Barbara Walters, Priscilla Presley falou sobre os problemas de raiva do Rei.
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"Ele tinha um temperamento. Era imprevisível. Seu temperamento sempre foi uma explosão de frustração, mas acho que era porque ele tinha poder e dinheiro para destruir, ele poderia substituir dessa maneira", disse Priscilla, ex-exposa de Elvis, durante a entrevista.
Priscilla também comentou sobre a destruição de televisores, que pareciam substituir alguém que o cantor não gostava: "Ele apenas os explodia no ar. Era simples assim e a televisão era substituída. Ele gostava de armas e tinha uma coleção. Acho que era outra maneira de sentir esse poder".
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Ela falou sobre a violência do cantor no livro Elvis & Me. Na obra, a atriz relata que Elvis já praticou violência doméstica. O músico a deixou com o olho roxo e até jogou nela uma cadeira quando ela não gostou da música que ele cantava.
Ginger Alden última parceira do astro, também falou sobre a agressividade do músico, que uma vez a despertou no meio da noite com o barulho de tiro. No livro Elvis and Ginger, ela relatou: "Me levantei e vi Elvis parado ao pé da cama, segurando uma pistola Magnum 57 na mão".
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Alden continuou: "Arrisquei olhar atrás de mim e vi um buraco de bala na parede acima da cabeceira da cama. Olhei para Elvis, tentando entender que ele realmente havia acabado de fazer um buraco na parede". Segundo a atriz, o músico se justificou: "Disse que pediu iogurte novamente e eu não respondi".
Apesar de ter ficado magoada, Elvis pediu desculpas e Alden aceitou. No entanto, mais tarde o cantor se enfureceu com um vaso sanitário e o "explodiu em pedacinhos" com uma arma descrita pela atriz como uma "metralhadora"- motivo que fez Ginger Alden ir até à casa de sua mãe e voltar depois que o astro se desculpou.
Em março de 1977, a violência tornou-se física. De férias no Havaí, o casal discutiu e quando Ginger Alden tentou entrar em outro quarto, o astro deu "um tapa na lateral do corpo" dela e falou: "Ninguém sai quando estou conversando". Em ambos os livros, Priscilla Presley e Ginger Alden descrevem um homem perturbado lidando com pressão e um hábito extremo de uso de drogas.
Priscilla Presley disse: "Elvis sentiu que as pílulas poderiam tirá-lo disso. Ele passou por uma enorme quantidade de coisa. Era esperado muito dele, muitas exigências. Ele não sabia como lidar com isso de outra maneira. Ele realmente achava que tinha tudo sob controle".
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