Recentemente, o músico relembrou como era o relacionamento dele com os ex-colegas de banda
Redação Publicado em 04/04/2021, às 16h30
Nem sempre os integrantes de uma banda possuem um bom relacionamento e, muitas vezes, conflitos e diferenças entre os músicos podem levar ao fim de grandes bandas, como os Beatles.
Contudo, apesar do turbulento fim do Fab Four, Ringo Starr não deixou de reconhecer o quão próximo era dos ex-colegas e o quão importante eles foram na vida dele, de acordo com o Express UK. Em uma recente entrevista ao The Late Show with Stephen Colbert, o baterista relembrou como era o relacionamento dele com Paul McCartney, John Lennon e George Harrison.
“As coisas acontecem e você pensa em como foi ótimo, [pensa] nos dias e nas coisas que aconteceram," disse Starr. “Eu sempre digo que sou filho único e, de repente, eu tinha três irmãos e éramos muito próximos.”
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O apresentador também questionou Starr sobre a frequência em que o músico pensava nos colegas. “Oh sim, um pouco. Quer dizer, nem todos os momentos da minha vida, é claro [...] Acabamos de ter dois aniversários tristes. Faz 20 anos [desde] que perdemos George; um grande amigo meu. John, 40 anos pelo amor de Deus! ”
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Starr também falou sobre como cada integrante deu o máximo de si enquanto estava nos Beatles. “Nós quatro sempre demos tudo e essa é uma ótima memória para se ter. Ninguém disse: 'Oh, estou cansado' ou isto, aquilo e aquilo outro; demos tudo de nós.”
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Em 22 de março de 1963, os Beatles lançaram o disco de estreia, Please Please Me - e foi o primeiro registro gravado do quarteto de Liverpool apresentado ao mundo. Aqui estão 10 curiosidades sobre o álbum - que você provavelmente não sabia:
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O disco não teve um bom retorno em um primeiro momento. Na verdade, demorou seis meses para que o reconhecimento dos Beatles começasse a acontecer como álbum Please Please Me. Vale lembrar que o single, de mesmo nome, lançado em 1962, foi bem recebido pelo público e tornou-se um sucesso no Reino Unido.
O álbum teve que ser gravado rapidamente, de modo a capitalizar o sucesso do single “Please Please Me”, que vinha subindo nas paradas há dois meses. George Martin reservou duas sessões consecutivas de estúdio, começando às 10 horas da manhã de uma segunda-feira. Precisou de uma terceira sessão para concluir o trabalho que Martin conseguiu e “Twist and Shout” foi finalizada assim que o tempo de estúdio acabou, às 22h45.
Como membro honorário da Sociedade Zoológica de Londres, dona do Zoológico de Londres, Martin julgou que seria interessante fazer os Beatles posarem em frente à casa de insetos do Zoológico para a capa.
A Sociedade, contudo, não gostou da ideia e recusou educadamente. Martin trouxe o fotógrafo Angus McBean que simplesmente tirou a foto da escada do lado de fora do prédio da gravadora EMI.
Apesar do custo da sessão extra de estúdio, o dia inteiro cobra cerca de £ 400 - em média R$ 2.600,00 na cotação da libra nesta segunda, 30. Esse número é bem baixo se comparado ao valor médio de gravação.
The Shadows era a principal banda pop no Reino Unido na década de 1960 - e era o principal concorrente, e anteriormente, influência para os Beatles. Com Please Please Me, o quarteto de Liverpool queria inserir novos sons e estilos para ocupar o espaço de The Shadows.
Em Please Please Me foi a única vez que os créditos das músicas foram escritos como “McCartney-Lennon” e não “Lennon-McCartney”. Paul disse mais tarde à Rolling Stone que o plano era alternar os créditos - às vezes Lennon viria primeiro, e outras McCartney. "Lennon-McCartney", contudo, rapidamente se tornou "um bom logotipo", contou o baixista.
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O título da música, e portanto, do disco, foi inspirado por uma canção antiga de Bing Crosby chamada "Please". "Sempre fiquei intrigado com o duplo uso da palavra 'please'", disse Lennon em uma entrevista.
Os Beatles guardaram “Twist and Shout” para o final e sabiam que só conseguiriam um ou dois takes de gravação, porque depois de quase 9 horas seguidas de canto sem descanso, a voz de John Lennon estava destruída. A música precisou ser gravada em apenas um take. Mais tarde, o vocalista disse sobre a gravação desta canção: “Não conseguia mais cantar, apenas gritar.”
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Inicialmente, Paul McCartney escreveu “Misery” para Helen Shapiro - uma das cantoras mais famosas e reconhecidas da época - a pedido do empresário dela. A música, contudo, foi negada pelo mesmo e acabou tornando-se uma das faixas do disco.
Martin queria capturar a magia e a emoção das apresentações ao vivo dos Beatles no Cavern Club, e até visitou o espaço para descobrir os detalhes técnicos para gravar lá. O momento não deu certo, então o produtor reservou o estúdio. "Foi uma apresentação direta do repertório do palco - uma transmissão, mais ou menos", disse Martin.
Mais tarde, Lennon concordou: "Esse disco tentou nos mostrar ao vivo e foi a coisa mais próxima do que poderíamos ter soado ao público. Você não percebe a atmosfera ao vivo da multidão, mas é o mais próximo possível de saber como éramos antes de nos tornarmos os Beatles 'inteligentes'."
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"Eu sempre disse a McCartney: 'Please Please Me'. Eu simplesmente amo os sinos, e eu estava lá na época e foi lindo", respondeu Richards após ser questionado por Jimmy Fallon sobre qual música dos Beatles era a favorita dele. "Existem outras ótimas, mas se eu tiver que escolher um, 'Please Please Me’ com certeza."
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