Em entrevista, ator revelou alguns dos detalhes da produção que chega ao streaming em junho
Redação Publicado em 16/04/2021, às 17h50
Loki é uma das produções do Disney+ deste ano e, mais uma vez, trará Tom Hiddleston como um dos vilões mais amados da Marvel. Em entrevista a Empire, o ator revelou o que os fãs podem esperar dessa versão do personagem. As informações são do Cheat Sheet.
A trama se passará após os eventos de Vingadores: Ultimato (2019), no qual Loki foge com o Cubo Cósmico quando os heróis voltam no tempo para recuperar as Joias do Infinito. Segundo Hiddleston, o personagem é imprevisível e "ainda tem muita dor não processada e não conhecida."
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Apesar de ser um destaque no MCU, é conhecido principalmente como o irmão mais novo de Thor em busca de aprovação. Contudo, a produção do Disney+ pretende abordar outras particularidades do personagem. "Sempre pensei que os aspectos mais divertidos de Loki são os mecanismos de defesa, mascarando as partes mais vulneráveis," disse Hiddleston.
O ator também explicou como a mudança da fonte do logotipo da série se relaciona com a complexidade de Loki e como é difícil definir se ele será um herói, vilão ou anti-herói. "É muito emocionante porque sempre achei Loki uma construção muito complexa. Quem é esse personagem que pode usar tantas máscaras e mudar os sentimentos tão rápido?"
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De acordo com Kevin Feige, presidente da Marvel, a série é um thriller policial. "Loki é curiosamente diferente. Chamamos de thriller policial, algo que você não necessariamente esperaria dele," disse ao IMDb Brief.
A série tem previsão de estreia no Disney+ em 11 de junho e contará com seis episódios de cerca de 40 minutos cada. Confira o trailer:
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No começo de cada ano, um objetivo: ler mais livros. Responsabilidades e prioridades interferem no dia a dia e as histórias ficam para trás. No entanto, é possível consumir bons contos sem recorrer a Ulysses (1922), de James Joyce ou Guerra e Paz (1867), de Tolstói. Bons livros podem vir em pequenas doses, e serem aproveitados naquele fim de semana separado especialmente para isso.
Selecionamos uma lista de seis livros curtos, mas ótimos, do clássico ao contemporâneo para ler em um dia:
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O Velho e o Mar - Ernest Hemingway (1952)
Depois de 84 dias sem pescar nada, o velho Santiago consegue fisgar um marlim gigante, o maior peixe que já viu. Passa três dias lutando contra o animal ao tentar trazê-lo para a praia, quer provar como ainda é um bom pescador, apesar da velha idade.
Durante o embate entre ele e o peixe, um monólogo interior de Santiago começa. Junto dele, vêm as dores, machucados, dúvidas e dificuldades para domar o peixe. Quando finalmente consegue, outro obstáculo aparece no caminho.
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O Velho e o Mar é um retrato do tempo do autor em Cuba e se tornou um clássico da literatura contemporânea. Após a publicação, Hemingway recebeu o prêmio Nobel de Literatura.
As Cidades Invisíveis - Ítalo Calvino (1972)
Inspirado por Shakespeare e Hemingway, Calvino traz uma mistura entre realidade e ficção. Esse livro de menos de 200 páginas é uma conversa entre duas figuras históricas: Marco Polo, viajante veneziano, e Kublai Khan, governante do Império Mongol do Século XI.
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Nessa rede de textos curtos, Marco Polo descreve diversas cidades do império do conquistador pelas quais teria passado. Calvino explora o conceito de cidade e aspectos como memória, símbolos, nomes e desejos.
Não é uma narrativa histórica, é bastante ficcional, com anacronismos e reflexões filosóficas. É uma boa pedida para fãs da escrita de Calvino, a leitura parece a descrição de um sonho.
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A Filha Perdida - Elena Ferrante (2006)
Autora da Tetralogia Napolitana, Elena Ferrante conquistou leitores ao redor do mundo com o retrato cru e comovente da Itália. Nesta história, Leda começa aliviada por poder passar as férias sozinha, longe das filhas e das responsabilidades da maternidade.
Viaja ao litoral italiano e conhece Nina, mãe de Elena, quem, por sua vez, é mãe de uma boneca. Torna-se obcecada por elas. Angústias e segredos do passado começam a despertar.
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A Filha Perdida fala de maternidade, amizade, disputa feminina e conflitos entre gerações, temas comuns na obra da autora. Para quem tem curiosidade de conhecer a escrita envolvente e cativante de Ferrante, mas não quer encarar a série de quatro livros, é a escolha perfeita.
A Morte de Ivan Ilitch - Liev Tolstoi (1886)
O livro começa no funeral de Ivan Ilitch. Não é spoiler, o título revela. Depois, ao longo da novela, voltamos para acompanhar sua vida e carreira de maneira cronológica. Juiz de vida abastada, descobre uma doença terminal na Rússia do Século XIX. A partir de então, passa a refletir sobre a existência.
Em menos de 100 páginas, o escritor criou uma história de partir o coração. É uma das obras mais famosas de Tolstói e uma boa alternativa para quem quer começar os autores russos por livros mais curtos e acessíveis.
O bem-amado - Dias Gomes (1962)
Para quem gosta de teatro, essa peça é para dar altas risadas. O Coronel Odorico Paraguaçu é prefeito de uma cidade pequenininha chamada Sucupira e a personificação caricata da política brasileira.
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O objetivo de Odorico para ajudar na campanha política é inaugurar um cemitério. No entanto, um problema: precisa providenciar um morto em um vilarejo onde ninguém morre. Ora cômico, ora patético, O bem-amado é, acima de tudo, atual.
A Vegetariana - Han Kang (2007)
Dona de casa e mulher completamente banal, Yeonghye decide parar de comer carne abruptamente depois de um sonho. Então, começa a se distanciar da família — cujos poros, segundo ela, cheiravam a carne —, da sociedade e da própria humanidade. Tudo isso acontece em Seul, coração da cultura coreana e sua culinária muito baseada em produtos animais.
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A narrativa de Han Kang é dividida em três partes, cada uma com um narrador diferente, mas nunca a protagonista, mostra apenas como os outros a enxergam. É um livro inusitado, chocante e provocará pensamentos até muito tempo depois do término.
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