O primeiro lançamento solo em dez anos do Príncipe das Trevas chegou às plataformas digitais nesta sexta, 21
Redação Publicado em 21/02/2020, às 11h58
2019 não foi ano fácil para o Ozzy Osbourne. O ex-vocalista do Black Sabbath enfrentou vários problemas de saúde: uma pneumonia, uma queda inoportuna e o diagnóstico de Mal de Parkinson, que fez com que a turnê norte-americana de 2020 fosse cancelada. Paralelamente a tudo isso, surgiu a produção do 12º disco de estúdio, Ordinary Man, lançado nesta sexta, 21.
Criado em poucos dias com uma banda principal: Duff McKagan (baixista do Gun's N'Roses), Chad Smith (baterista do Red Hot Chilli Peppers) e Andrew Watt (produtor de discos de rap como Invasion of Privacy de Cardi B), Ordinary Man tem participações especiais de Elton John, Slash (guitarrista do Guns N'Roses) e Post Malone - com quem já havia contribuído na faixa "Take What You Want" para o terceiro disco de estúdio do rapper, Hollywood's Bleeding.
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Sendo assim, o primeiro lançamento solo em dez anos do Príncipe das Trevas que "viveu mais vidas que um gato", era um dos mais esperados do ano pelos fãs e também pela crítica.
Ao observar as composições mais pessoais e vulneráveis com reflexões sobre a própria mortalidade, o The Guardian questionou se o disco seria "a declaração final" do artista.
Para a NME, Ozzy Osbourne "não é mórbido. É macabro - obcecado com a morte, o horror, caveiras, sangue - mas sempre foi muito apaixonado pela própria vida" e ressalta que o novo registro é "inegavelmente emocionante" ao fazer alusão aos amigos do músico que já morreram enquanto ele continua vivo. "Todos os meus amigos estão me esperando", canta em "It's a Raid".
A publicação também destacou o quão sonoramente Ozzy parece "rejuvenescido" quando retorna ao lado do titã do trap, Travis Scott, em "Take What You Want" - que está incluída no disco - combinado a um coral gospel e um solo de guitarra dos anos 1990.
"A faixa sinaliza seu desejo duradouro pela vida e vontade de experimentar coisas novas", pontuam. Segundo a NME, Ordinary Man não será o último disco de Ozzy, mas que ele "já fez mais pela música e pela cultura popular do que qualquer um".
Para o LouderSound, depois do conturbado ano era possível esperar que Osbourne aparecesse "exausto" em Ordinary Man. Porém, "as 11 músicas são cheias de propósito".
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"Todas as funções corporais podem ser afetadas por esse álbum visceral e emocionalmente nu", acrescentam.
Enquanto o The Times UK reforçou que "a voz de Ozzy ainda soa bem aos 71 anos, e ocasionalmente, ele recupera o poder fantástico que remonta à gloriosa era dourada do Black Sabbath", enquanto "o dueto com Elton John é um verdadeiro momento de lágrimas liderado por pelo som de um piano e uma cortina se fechando".
Ordinary Man está disponível em todas as plataformas digitais.
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