Musa do Cinema Novo, ela atuou em filmes como Bonitinha, Mas Ordinária e Noite Vazia
Redação Publicado em 04/02/2015, às 15h52 - Atualizado às 17h40
A atriz e cantora Odete Lara morreu na manhã desta quarta-feira, 4, aos 85 anos, na cidade do Rio de Janeiro. De acordo com o site do jornal O Estado de S. Paulo, ela sofreu um infarto enquanto dormia. Odete vivia em uma casa de repouso para idosos. O velório acontece na tarde de quarta, 4, na capital fluminense, e a cremação será realizada em Nova Friburgo, na manhã de quinta, 5.
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Amiga da artista, Letícia Fontoura afirmou – em entrevista ao portal de notícias UOL – que Odete tinha a saúde debilitada desde que fraturou o fêmur, há alguns anos, após uma queda em casa. A estrela, contudo, não chegou a ser diagnosticada com uma doença mais grave antes de morrer.
Considerada musa do Cinema Novo, Odete teve uma carreira de sucesso nas telonas – que começou em 1956, com o filme O Gato de Madame, e seguiu prolífica nas décadas de 1960 e 1970. Odete também participou de diversas novelas, entre elas A Volta de Beto Rockfeller e As Bruxas, ambas da TV Tupi.
Nas telonas, os filmes de maior destaque são Bonitinha, mas Ordinária (de 1963, trecho acima), de J. P. de Carvalho; Noite Vazia (1964), de Walter Hugo Khouri; O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro (1969), de Glauber Rocha, entre outros. A última atuação dela no cinema foi no longa O Principio do Prazer, lançado em 1979.
Como cantora, ela emprestou a voz aos espetáculos Eles e Ela, com Sérgio Mendes, e Meu Refrão, com Chico Buarque. Odete também cantou em Skindô, com Vinicius de Moraes, e gravou o álbum Vinicius e Odete Lara, de 1963, ao lado do poetinha e do violonista Baden Powell.
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Quando decidiu sair dos holofotes – indo morar em Nova Friburgo –, Odete Lara passou a se dedicar ao budismo. Ela também atuou no teatro e foi escritora, tendo assinado três livros autorreferentes: Eu Nua (autobiografia), Minha Jornada Interior e Meus Passos na Busca da Paz.
A vida de Odete Lara é narrada no filme Lara, lançado em 2002, com direção de Ana Maria Magalhães e Christine Fernandes como protagonista. A própria Odete assina como uma das roteiristas na produção.
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