Desde Prince a Iron Maiden, Bob Marley a The Clash, a revista lista os trabalhos mais impactantes do ano
ELIAS LEIGHT & KORY GROW & ANGIE MARTOCCIO & ANDY GREENE & JERRY PORTWOOD & ROB SHEFFIELD & BRITTANY SPANOS & JASON NEWMAN & JONATHAN BERNSTEIN & DAVID BROWNE, Rolling Stone EUA Publicado em 12/11/2020, às 12h47
Era o fim - o fim dos anos 1970 - e todos estavam mais que um pouco impacientes para seguir em frente. Em termos de música, a nova década começou como se alguém tivesse disparado uma pistola de partida.
É apropriado que London Calling, do The Clash, está classificado em primeiro lugar na lista da Rolling Stone EUA dos melhores álbuns de 1980, tenha sido lançado em janeiro daquele ano, e se você ouvir os discos que o seguem na lista, há uma sensação palpável de limpar o passado para inventar o futuro.
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Cada estilo de música estava se fragmentando e evoluindo de maneiras que seriam difíceis de imaginar apenas alguns anos atrás, especialmente punk e New Wave, que estavam se transformando em synth-pop, pós-punk, gótico, o movimento Novo Romântico, o renascimento do ska de dois tons, o início do indie rock e muito mais. O funk e o disco estavam se simplificando. O metal estava ficando mais cruel, rápido e nítido.
Enquanto isso, os artistas clássicos que definiram rock, country e R&B estavam indo bem, seja respondendo às mudanças ao seu redor (Pete Townshend, Genesis), mantendo-se firme (Van Morrison, Neil Young) ou ficando ainda mais estranho (Bob Dylan).
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O que resultou de tudo isso foi, sem dúvida, o melhor ano para grandes álbuns de todos os tempos. Se você entrou em uma loja de discos em 8 de outubro e só tinha dinheiro suficiente para um disco, você estava realmente em apuros, porque Dirty Mind, de Prince(Top 3) e Remain in Light, do Talking Heads (Top 4) foram lançados naquele mesmo dia.
Esse tipo de crise de consumo surgiu o tempo todo em 1980. 18 de julho foi um dia especialmente difícil para os fãs de punk deprimidos, que foram forçados a escolher entre Crocodiles, de Echo and the Bunnymen (Top 72)e Closer, do Joy Division (Top 10), e os headbangers tiveram problemas no dia 14 de abril, o dia do lançamento do álbum homônimo do Iron Maiden (Top 41), bem como do British Steel do Judas Priest (Top 18).
Baixar nossa lista para 80 discos foi uma verdadeira luta (desculpa, Dire Straits e George Benson). Mas, foi uma alegria revisitar tanta música excelente e inovadora.
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71. Kurtis Blow, 'Kurtis Blow'
61. Bauhaus, 'In the Flat Field'
54. Pat Benatar, 'Crimes of Passion'
39. Rush, 'Permanent Waves'
+++ MANU GAVASSI | MELHORES DE TODOS OS TEMPOS EM 1 MINUTO | ROLLING STONE BRASIL
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