- Freddie Mercury (Foto: Legacy / Media Punch)

Os últimos instantes de Freddie Mercury: "Terrivelmente fraco", diz Jim Hutton

No livro Mercury and Me, Hutton descreve alguns detalhes angustiantes sobre a morte do frontman do Queen

Redação Publicado em 27/01/2020, às 14h12

O icônico frontman do Queen, Freddie Mercury morreu em casa no Garden Lodge na noite do dia 24 de novembro de 1991. Naquele instante, as únicas pessoas que estavam com ele foram as mesmas das últimas semanas: o parceiro, Jim Hutton, o assistente pessoal e amigo, Peter Freestone, o ex-namorado Joe Fanelli e a a companheira de vida, Mary Austin

Hutton, Freestone e Fanelli moravam com Freddie, enquanto Mary sempre estava por perto. Na manhã daquele dia, o músico encontrou em coma e Hutton descreveu o momento com detalhes angustiantes. Principalmente sobre os instantes que antecederam isso (que foram os momentos finais de consciência do astro). 

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No livro Mercury and Me, Hutton descreve: "Freddie acordou de novo às seis da manhã e pronunciou quais seriam suas duas últimas palavras: 'Xixi, xixi!'", ele queria ser ajudado no banheiro. 

"Ele parecia terrivelmente fraco e eu tive que carregá-lo. Quando o coloquei de volta na cama, ouvi um estalo ensurdecedor. Parecia um dos ossos de Freddie quebrando, rachando como o galho de uma árvore". 

"Ele gritou de dor e entrou em convulsão", conta. "Eu gritei por Joe. Eu precisava que ele segurasse Freddie na cama para impedir que ele se machucasse".

"Freddie, acalme-se", ele disse. Quando ele se levantou e segurou a a garganta de Joe. "Ele era como um homem se afogando, tentando pegar o ar". 

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"Joe se conseguiu tirar as mãos de Freddie e, eventualmente, o acalmou. Exausto da tensão, Freddie imediatamente adormeceu". 

Segundo o Express UK, Após isso, a dupla telefonou para Freestone, que descreve o que viu quando entrou no quarto de Freddie:

"Às cinco e meia da manhã de domingo, o telefone do lado da minha cama tocou. Era de Joe. Ele parecia muito ansioso e me pediu para ir direto ao quarto de Freddie". 

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"Eu não tive coragem de perguntar se ele estava morto. Apenas desliguei o telefone e vesti algumas roupas. Quando cheguei ao quarto de Freddie, descobri que Freddie havia entrado em coma. Ele sofreu um ataque com calafrios severos e tremores violentos e estava deitado com muita rigidez, a cabeça em um ângulo estranho e seus olhos estavam olhando para o canto da sala atrás dele". 

"Não havia sinais de que ele estava ciente de nossa presença, mesmo que tentássemos conversar com ele e sacudi-lo gentilmente", conta. 

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Na assinatura do médico e amigo de Freddie, GP Gordon Atkinson, no atestado de óbito, não há menção de ossos quebrados, e nenhum outro relato da morte de Freddie inclui esses detalhes. Segundo o médico, a causa da morte foi Broncopneumonia, um efeito colateral de colapso do sistema imunológico causado pela AIDS.


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