Ator é conhecido por filmes excêntricos, como Borat e O Ditador
Marina Sakai | @marinasakai_ (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 03/04/2021, às 12h30 - Atualizado às 12h45
Sacha Baron Cohen é conhecido por interpretar personagens sarcásticos em filmes com crítica social. Agora, é um dos indicados ao Oscar 2021 por Melhor Ator Coadjuvante em Os 7 de Chicago (2020). O longa foi nomeado a seis categorias, incluindo Melhor Filme e Melhor Roteiro Original.
Os 7 de Chicago acontece em 1969, época da Guerra do Vietnã e dos movimentos estudantis. Acompanha oito ativistas em um julgamento após serem acusados de incitar uma rebelião no ano anterior.
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Cohen interpreta Abbie Hoffman, metade alívio cômico e ativista do "flower power", metade comprometido com protestos e ideologias da esquerda. É a primeira indicação do ator ao Oscar.
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A história de Borat Sagdiyev (Sacha Baron Cohen) é conhecida: um jornalista — o segundo melhor, como diz o título — do Cazaquistão viaja aos Estados Unidos para filmar um documentário.
A ideia é criar um “documentário falso.” As pessoas as quais Borat conhece durante a viagem são reais. O personagem é caricato, com sotaque pesado, além de se vestir e agir de modo peculiar. Causa choques culturais frente ao povo estadunidense; essa é justamente a crítica do filme: a forma como o país vê estrangeiros e a hipocrisia na cultura norte-americana.
A sequência, Borat 2: Fita de Cinema Seguinte (2020), segue na mesma linha. Dessa vez, o jornalista retorna aos EUA com a filha depois de ser liberto da prisão no Cazaquistão. O longa é ambientado em tempos de Covid-19, negacionismo e tensões políticas no país norte-americano.
O filme de 2020 recebeu indicações de Melhor Roteiro Adaptado no Oscar 2021 e de Melhor Atriz Coadjuvante para Maria Bakalova, quem interpreta a filha de Borat.
Nessa produção, Cohen interpreta Brüno, apresentador do programa de moda de maior audiência em todos os países de língua germânica — exceto a Alemanha. O objetivo do personagem é se tornar o austríaco mais conhecido desde Adolf Hitler. Homossexual assumido, encontra-se desempregado de uma hora para outra e precisa voltar ao mercado para alcançar seu sonho.
Naturalmente, Brüno vai aos Estados Unidos e segue uma linha parecida com a de Borat. Conta a história de forma sarcástica e ofende todo mundo que consegue: do senador Ron Paul — confundido com a drag queen RuPaul — aos imigrantes mexicanos.
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Essa comédia foi a terceira parceria entre Cohen e Larry Charles, diretor de Borat e Brüno. Acompanha o excêntrico ditador General-Almirante Shabazz Aladeen (Cohen), de Whadiya, país fictício no norte da África.
Aladeen vai aos Estados Unidos em visita à ONU para discursar sobre testes nucleares e acaba sequestrado. Perde o trono para o tio Tamir (Ben Kingsley) e se encontra sozinho nas ruas de Nova York. Então, conhece uma ativista feminista do Brooklyn (Anna Faris) por quem se apaixona. Juntos, bolam um plano para o ditador reconquistar o trono e afastar a democracia o máximo possível do país oprimido.
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O livro de Victor Hugo do Século XIX também foi musical na Broadway antes de se tornar filme. Na França da Revolução, o ex-prisioneiro Jean Valjean (Hugh Jackman) busca redenção e acolhe Cosette (Amanda Seyfried), filha da prostituta Fantine (Anne Hathaway).
Sacha Baron Cohen não interpreta um personagem principal, e sim o hoteleiro Monsieur Thenardier, um dos antagonistas. Ele e a esposa, interpretada por Helena Bonham Carter, abusam da pequena Cosette e exigem dinheiro da mãe dela por ajudar a criá-la.
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