- Ozzy Osbourne (Foto: Mark Von Holden / Invision / AP)

Ozzy Osbourne desabafa sobre problemas da cocaína: 'Miséria além do que imaginam'

Músico do Black Sabbath lembra dos anos em que a droga era muito presente na vida dele

Redação Publicado em 27/04/2021, às 14h04

Ozzy Osbourne, lendário vocalista do Black Sabbath, falou sobre os anos em que a cocaína era muito presente na vida dele na época do auge do sucesso da banda em 1972. As informações são do Ultimate Classic Rock.

As sessões para Vol. 4, disco daquele ano, tornaram-se conhecidas publicamente devido à grandiosa quantidade de consumo de cocaína pelos integrantes do grupo. Segundo o site, é estimado uma média de US$ 75.000 gasto pela banda em drogas.

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Em entrevista recente à Rolling Stone EUA, Ozzy Osbourne lembrou da época com o Black Sabbath: "Você tem que pensar, [músicos] vindo das ruas secundárias de Birmingham, agora têm uma casa em Bel-Air com um disco de sucesso. As pessoas conhecem nossa música e éramos os reis do planeta. Então, experimentamos tudo o que podíamos."

O músico refletiu sobre a composição de "Snowblind" e disse: "Foi a descoberta mais incrível de nossas vidas. Achávamos que era o sucesso, mas acabou sendo nosso pior inimigo. Nós entramos de cabeça nessa mer** [cocaína] e foi terrível. Agora penso comigo mesmo: 'Que p**** eu estava pensando ao pensar que foi uma boa noite fora?' A noite nunca acabou. Você ainda estaria indo para a manhã seguinte."

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Ainda, Ozzy Osbourne falou sobre o uso de cocaína: "[...] Quando você está sob uso daquele pó de me***, tudo parece fantástico por cinco segundos, e então você se torna uma miséria além do que imaginam."

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É difícil imaginar como seria o rock sem Eddie Van Halen. Assim como Jimi Hendrix, Jimmy Page e Eric Clapton antes dele, Van Halen mudou o vocabulário da guitarra para uma geração. Seus dedos pirotécnicos e explosões melódicas redefiniram o solo de guitarra e inspiraram legiões de pessoas.

Independente do que tocava, fazia com alma. Para honrar o herói, morto em 6 de outubro de 2020, aos 65 anos, selecionamos sete dos melhores solos — de momentos inesquecíveis aos inexplicáveis — os quais mostram como era brilhante.

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"Ain't Talkin' 'Bout Love" (1978)

O quarto single do disco de estreia do Van Halen é, até hoje, um favorito dos fãs. Escrito como paródia do movimento punk, “era bobo — apenas dois acordes,” revelou Eddie Van Halen ao Guitar World. O guitarrista diminuiu a ferocidade do solo, e entregou um zumbido melódico quase herdado de um disco do Sex Pistols ou Buzzcocks.

Talvez por isso “Ain’t Talkin’ ‘Bout Love” impactou o gênero o qual tentou falsificar: foi um dos primeiros solos que Billie Joe Armstrong, do Green Day, aprendeu. T.B.

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Michael Jackson, "Beat It" (1982)

Steve Lukather, da banda Toto, foi o guitarrista principal no disco Thriller (1982), de Michael Jackson. Contudo, para o solo de “Beat It,” o produtor Quincy Jones queria Van Halen. Quando Eddie chegou na sessão, Jackson trabalhava em um estúdio ao lado e o guitarrista convenceu Jones a reconfigurar o arranjo da música para acomodar sua ideia para o solo.

“Estava terminando minha segunda tomada quando Michael entrou,” Van Halen disse à CNN em 2012. “Ou mandaria os seguranças me expulsarem por estragar a música, ou adoraria. Escutou, virou para mim e disse: ‘Muito obrigado por vir com a paixão de tocar um solo e por fazer da música melhor.’”

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O mashup beneficiou os dois: Jackson teve um sucesso no número um das paradas, e Van Halen se tornou uma estrela do rock, além de um herói do heavy metal. T.B.


"Panama" (1984)

Com tanta sugestividade sexual na letra, um ouvinte casual poderia pensar que “Panama,” terceiro single do disco 1984, foi inspirado por uma noite de festa na América Central. Na verdade, é sobre um carro de corrida o qual chamou atenção de David Lee Roth em uma pista em Las Vegas, EUA.

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O solo de Van Halen, com influência de Chuck Berry, é acelerado e contém uma gravação do motor da Lamborghini do próprio guitarrista para dar mais profundidade ao som. T.B.


"Jump" (1984)

Jump se tornaria o primeiro (e único) single número um da banda, mas levou vários anos para Eddie Van Halen vender a ideia da música para os companheiros. “Quando toquei pela primeira vez, ninguém queria nada com ela,” disse a Chris Gill em 2014.

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“Dave disse que eu era um guitarrista e não deveria tocar teclado. Minha resposta foi: se eu quiser tocar tuba ou um apito Bávaro, vou.” Van Halen se certificou de que a guitarra em Jump era sucinta e bem construída, e o acompanhou de um solo de teclado inspirado. Consolidou-se como um mestre em não apenas um, mas dois instrumentos. T.B.


"Eruption" (1978)

Vá ao Youtube e digite “Cover de Eruption,” e encontrará crianças de 12 anos reproduzindo o solo de Eddie de um minuto e 42 segundos com extrema precisão. É menos sobre o nível de dificuldade e mais sobre o status perante os padrões da música moderna. 

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Existem os solos de guitarra “pré-Eruption,” e tudo (todos os anos 1980) o que veio depois. Claro, Eddie não foi o primeiro a tocar uma nota no braço da guitarra, mas, como explicou em 1978, outros “colocavam o dedo para acertar apenas uma nota. Eu disse: ‘Ninguém está usando isso direito…’ Então comecei a brincar e percebi como era uma técnica completamente diferente e nova. Esse som mudou o DNA das guitarras do rock para sempre. R.B.


"Right Now" (1991)

Segundo Sammy Hagar, “Right Now” começou quando ele e Eddie queriam falar de assuntos sérios. A ideia adulta, com a letra sincera de Hagar e o teclado sério de Eddie encobrem o fato da música ter um solo incrível com melodias extremamente fáceis de acompanhar cantando. R.B.

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"Ice Cream Man" (1978)

Durante o primeiro minuto, “Ice Cream Man,” um cover de uma música dos anos 1950, tem apenas violão e letras com duplos sentidos velados. Quando Eddie entra com a guitarra principal, domina completamente a música. Van Halen chamou a música de “uma mudança das coisas barulhentas características da banda” — mas ainda era o som mais barulhento comparado a 50% das canções lançadas em 1978. R.B.

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