J. Robert Oppenheimer é considerado o criador da bomba atômica
Redação Publicado em 25/07/2023, às 17h22
Para Christopher Nolan, J. Robert Oppenheimer é a pessoa mais importante que já viveu. A declaração do diretor veio em entrevista a revista Time. Seu novo filme Oppenheimer chegou este mês nos cinemas e traz a história do "pai da bomba atômica"
"O que eu queria fazer era levar o público para a mente e a experiência de uma pessoa que se sentou no centro absoluto da maior mudança da história", disse Nolan.
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Goste ou não, J. Robert Oppenheimer é a pessoa mais importante que já viveu. Ele fez o mundo em que vivemos, para o melhor ou para o pior".
Julius Robert Oppenheimer nasceu na cidade de Nova Iorque, em 1904. Era filho de um importador de tecidos bem-sucedido, com origem judaica e alemã. Cursou química na Universidade de Harvard, e física na Universidade de Cambridge e na Universidade Göttingen, concluindo os estudos em 1927.
Como um físico teórico renomado, Oppenheimer foi convidado para participar do Projeto Manhattan. Pouco antes do ínicio da Segunda Guerra Mundial, ainda em agosto de 1939, o então presidente dos Estados Unidos Franklin D. Roosevelt recebeu uma carta com tom de alarde. O recado foi assinado por Leó Szilárd e nada mais, nada menos, do que Albert Einstein. Os físicos escreveram no documento, que ficou conhecido como carta Einstein-Szilárd, sobre um suposto plano da Alemanha para desenvolver uma bomba nuclear. Anos depois, em 1942, o Projeto Manhattan teve início, com o objetivo de obter a tecnologia antes do país europeu.
Oppenheimer se tornou um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento da bomba atômica. Depois de um teste na operação nomeada "Trinity", em 16 de julho de 1945, o potencial da arma foi comprovado. Nos dias 6 e 9 de agosto daquele mesmo ano, as cidades Hiroshima e Nagasaki, no Japão, foram bombardeadas como retaliação pelo bombardeio a Pearl Harbor, base dos Estados Unidos. Estima-se que mais de 100 mil pessoas morreram. O físico, no entanto, reconheceu seu papel diante da tragédia:
Agora eu me tornei a Morte, a destruidora de mundos.
Julius desaprovou a decisão tomada pelo governo norte-americano, passou a defender o controle atômico, e virou alvo do FBI. Ele se mudou para as Ilhas Virgens e morreu em decorrência de um câncer na laringe, aos 62 anos.
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