Para pai de Angelina Jolie, apoio à Palestina é decorrente de 'propaganda'

O ator Jon Voight discorda da decisão de sua filha, Angelina Jolie, de apoiar refugiados palestinos em meio ao ataque de Israel à Gaza. Em uma entrevista com a Variety divulgada na última terça, 24,, o veterano de 85 anos criticou sua filha — com quem tem uma relação distante — por condenar as mortes de pessoas inocentes no cerco de Israel a Gaza.

“Ela foi exposta à propaganda”, ele disse ao canal. “Ela foi influenciada por pessoas antissemitas. Angie tem uma conexão com a ONU e ela gosta de falar em nome dos refugiados. Mas essas pessoas não são refugiadas.”

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A alegação de Voight aconteceu poucos dias depois que o tribunal superior das Nações Unidas declarou que a ocupação de territórios palestinos por Israel é ilegal e pediu que ela acabasse, como relata a Associated Press. O tribunal descreveu a ocupação de Israel como um “abuso de seu status”.

Na entrevista, o ator desacreditou o conhecimento de Jolie sobre questões mundiais. “Angie, acho que ela não estava disponível para essas informações porque em Hollywood as pessoas não compartilham esse tipo de coisa... Elas estão muito erradas. Elas não têm ideia do que está acontecendo. É uma bolha.”

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Jolie trabalhou com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados por 20 anos, concentrando seus esforços em apoiar aqueles que foram deslocados à força ao redor do mundo. Ela trabalhou anteriormente como enviada especial do ACNUR.

“Eu amo minha filha. Não quero brigar com ela”, disse. “Mas o fato é que acho que ela foi influenciada pela ONU. Desde o começo, tem sido horrível com os direitos humanos. Eles chamam isso de direitos humanos, mas é apenas uma crítica anti-Israel.” Ainda segundo a publicação, uma fonte próxima a Jolie, que disse que a atriz “não fala sobre [seu pai] publicamente”, mas que deseja “tudo de bom” a ele.

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