Filmagens de Getúlio Vargas: Os Últimos Dias estão sendo feitas no Palácio do Catete, antiga sede do governo brasileiro e local onde o ex-presidente se matou
Bang Showbiz Publicado em 05/07/2013, às 09h21 - Atualizado em 07/07/2013, às 00h49
Tony Ramos está completamente imerso em um de maiores personagens que já teve: o ex-presidente brasileiro Getúlio Vargas. As filmagens de Getúlio Vargas: Os Últimos Dias estão sendo realizadas no Palácio do Catete, sede do governo federal na época e onde político se matou com um tiro no peito, em 1954.
Para viver o personagem, Tony tem passado por uma maratona diária: são sessões de mais de duas horas de maquiagem, além de ter que raspar diariamente parte do cabelo e depilar parte dos pelos do peito.
“Todos os dias são duas horas e meia de maquiagem. Não é só a barriga que é postiça, o corpo todo é feito. Ele foi produzido por uma senhora que veio de Los Angeles e é especialista em fat suítes”, disse Tony ao BANG Showbiz. “Ela esculpiu o corpo, eu tenho três trajes desses.”
As filmagens devem prosseguir até agosto, justamente o mês no qual Getúlio suicidou-se. O Palácio do Catete, por conta disso, possui a fama de ser assombrado. “Eu não embarco nessas viagens. Eu acho que Getúlio está presente na obra em que ele deixou e eu não me deixo levar por nenhuma superstição ou que vive lá. O que vive lá é a história brasileira”, disse.
Getúlio Vargas: Os Últimos Dias é uma produção da Copacabana Filmes. A composição e a preparação de Tony foram feitas antes mesmo de viver o protagonista de Guerra dos Sexos, novela da TV Globo que chegou ao fim em abril. “O personagem começou a ser montado há muito tempo antes da trama”, contou Tony. “A imersão é na alma. Eu não tenho compromisso de ser Getúlio Vargas igualzinho. Não é um programa de imitação. É na verdade se criar a alma desse homem: o contraditório Getúlio Vargas. Quem foi? O que foi? O que fez? As netas dele foram assistir as filmagens e ficaram impressionadas.”
O filme tem uma temática muito atual quando aborda o poder, a política e as conspirações. “É uma história muito particular nossa, mas é uma história muito abrangente do ponto de vista do poder, das intrigas do poder. E isso vale para qualquer país”, reflete Tony.
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