Em "Arame Farpado no Paraíso", o escritor português e punk rock Tiago Cavaco, apresenta reflexões e provocações sobre experiência vivida de um europeu que visitou o Brasil - Divulgação/Amazon

Pastor punk rock propõe reflexões sobre o Brasil em livro que cruza fronteiras geográficas, emocionais e espirituais

Em "Arame Farpado no Paraíso", o escritor português e punk rock Tiago Cavaco, apresenta reflexões e provocações sobre experiência vivida de um europeu que visitou o Brasil

Redação Publicado em 18/02/2021, às 14h30

Você já imaginou conhecer o Brasil por uma ótica diferente? Essa é a proposta do diário de viagem “Arame Farpado no Paraíso”, escrito pelo pastor, músico punk rock e jornalista português Tiago Cavaco, que esteve no país para cumprir uma agenda de compromissos e acabou iniciando uma profunda jornada de reflexões. 

Com sutileza nos raciocínios, reflexões importantes, sensibilidade, compreensão da realidade e uma pitada de acidez, a obra ultrapassa as fronteiras geográficas, emocionais e espirituais e apresenta, em detalhes, a viagem que Tiago fez ao Brasil para divulgar livros e visitar igrejas, mas que acabou sendo muito mais que um mero passeio turístico.

“Arame Farpado no Paraíso: o Brasil visto de fora e um pastor visto de dentro'' é mais que um choque de cultura e crenças. Tiago emociona nos detalhes (alguns aparentemente corriqueiros aos brasileiros), mas também se assusta com a tranquilidade que a população demonstra ao relatar histórias de crime e tragédia. Apesar disso, ele admira a afetividade calorosa, que parece deixar toda a vida brasileira mais leve.

Formado em Ciências da Comunicação e pastor da Igreja da Lapa, em Lisboa, Portugal, o autor é conhecido por seus textos com um estilo provocante. Em sua nova obra, lançamento da Editora Mundo Cristão, Cavaco mostra o paradoxo dentro de seu atípico campo de atuação: a carreira paralela de roqueiro e pastor, sem estereótipos ou rótulos. Nela, temos uma pequena amostra de que é possível ser comprometido com as dimensões do evangelho sem abrir mão da cultura, da literatura, da música e da arte.

Confira, abaixo, um trecho retirado do livro e não deixe de garanti-lo no site da Amazon:

“Os brasileiros estão tão habituados à violência que só podem falar dela com naturalidade. Não gostar de falar de um assunto é geralmente um luxo de quem julga que o pode evitar. Os portugueses preferem não saber do risco que correm porque talvez assim não precisem lidar com ele”.

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